Verstappen apoia contratação de brasileiro Gabriel Bortoleto pela Sauber
Bortoleto, 20 anos, venceu o campeonato de Fórmula 3 no ano passado e agora está liderando a Fórmula 2
O piloto brasileiro Gabriel Bortoleto teria um lugar na Fórmula 1 na próxima temporada se o tricampeão mundial da categoria Max Verstappen estivesse tomando a decisão.
Há apenas uma vaga disponível para 2025, na Sauber, sediada na Suíça, e o piloto da Red Bull, Verstappen, disse que o líder da Fórmula 2, Bortoleto, seria o homem que ele contrataria se a decisão fosse dele.
“Se eu fosse a Sauber, já o teria contratado”, disse o piloto holandês aos repórteres antes do Grande Prêmio de São Paulo, em Interlagos.
“Especialmente se esse for o futuro, você sabe, jovens pilotos. E 2026, uma grande mudança nas regras. É sempre bom se acostumar com uma equipe por um ano, cometer seus erros aqui e ali, se integrar bem, entender um pouco o carro.”
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“Você se sente muito mais preparado e confortável, e então começa 26.”
O Brasil, terra do falecido Ayrton Senna e dos também campeões mundiais de F1 Nelson Piquet e Emerson Fittipaldi, atualmente não tem nenhum piloto na categoria.
A Sauber, que se tornará Audi em 2026, tem o experiente alemão Nico Hulkenberg contratado para 2025 e vários candidatos para a outra vaga, incluindo o atual titular Valtteri Bottas.
Boa temporada
Bortoleto, 20 anos, venceu o campeonato de Fórmula 3 no ano passado e agora está liderando a Fórmula 2.
No entanto, ele faz parte do programa de desenvolvimento de pilotos da McLaren e sua carreira é gerenciada pela A14, uma empresa fundada pelo bicampeão mundial Fernando Alonso.
Oscar Piastri, da McLaren, que ganhou o título da F3 em 2020 e da F2 em 2021, mas teve que esperar um ano antes de conseguir uma vaga na F1, concordou que Bortoleto merece estar no grid da F1 no ano que vem.
“Acho que ele está fazendo um trabalho impressionante”, disse o australiano.
“Tenho experiência pessoal com a dor de não conseguir uma vaga. Então, para o bem dele, espero que ele não tenha que passar por isso”, acrescentou.
(Por Alan Baldwin, em Londres)
