Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    #CNNPop

    Nada vai me impedir de falar, diz Lewis Hamilton

    Federação Internacional de Automobilismo exige permissão prévia por escrito para fazer ou exibir "declarações ou comentários políticos, religiosos e pessoais" nas corridas

    Alan Baldwinda Reuters

    O heptacampeão mundial Lewis Hamilton prometeu nesta quarta-feira (15) continuar se manifestando publicamente, apesar de o órgão dirigente da Fórmula 1 reprimir pilotos que fazem declarações “políticas”.

    O piloto britânico tem usado sua plataforma para destacar a injustiça racial, promover a diversidade e abordar uma série de questões, desde o meio ambiente até os direitos humanos.

    A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) atualizou seu Código Esportivo Internacional em dezembro passado, exigindo permissão prévia por escrito para fazer ou exibir “declarações ou comentários políticos, religiosos e pessoais” nas corridas.

    O presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem, disse que não quer fornecer “uma plataforma para agenda pessoal”.

    A medida foi criticada por uma série de pilotos, e também por grupos de direitos humanos.

    “Eu não estava realmente assistindo às notícias durante o inverno, mas ouvi”, afirmou Hamilton, de 38 anos, a repórteres em uma videochamada após o lançamento do novo carro W14 de sua equipe Mercedes, em Silverstone.

    “Não me surpreende, mas nada me impedirá de falar sobre as coisas pelas quais sou apaixonado e os problemas que existem”, destacou.

    “Sinto que o esporte ainda tem a responsabilidade de sempre falar sobre as coisas, de criar consciência sobre tópicos importantes, principalmente porque estamos viajando para todos esses lugares diferentes. Então nada muda realmente”, completou o britânico.

    Questionado se ele estaria preparado para receber uma penalidade, Hamilton acrescentou: “Seria tolo dizer que eu gostaria de receber penalidades por falar sobre as coisas. Mas ainda vou falar o que penso, já que ainda temos esta plataforma, ainda há muitas coisas que precisamos resolver”.

    Tópicos