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    Lewis Hamilton é nomeado cavaleiro no Reino Unido e ganha título de “Sir”

    Heptacampeão da Fórmula 1 foi condecorado em cerimônia com o Príncipe Charles, no Castelo de Windsor, residência da realeza britânica

    Jack Bantockda CNN

    No Reino Unido, Lewis Hamilton recebeu o título de “Sir” ao ser nomeado cavaleiro, nesta quarta-feira (15), dias depois de perder por pouco o que seria seu oitavo título da Fórmula 1.

    O piloto de 36 anos foi nomeado na lista de honrarias de Ano Novo em dezembro de 2020, e recebeu o título de cavaleiro do Príncipe Charles por seus serviços ao automobilismo em uma cerimônia no Castelo de Windsor, residência oficial da realeza britânica.

    Publicada duas vezes por ano, a lista de honras reconhece aqueles que alcançaram a excelência em uma gama de atividades, incluindo celebridades e não famosos.

    Hamilton se junta a Jack Brabham, Stirling Moss e Jackie Stewart como o quarto piloto de F1 a ser nomeado cavaleiro e o primeiro a receber a homenagem enquanto ainda está na ativa.

    Hamilton foi nomeado Membro da Ordem do Império Britânico (MBE) em 2009, recebendo o prêmio da Rainha Elizabeth II após seu primeiro campeonato da F1.

    Apesar de somar mais seis títulos desde então, ele voltou a ser homenageado nesta quarta-feira em circunstâncias totalmente diferentes – recuperando-se da angústia dolorosa da última corrida neste domingo.

    Tendo dominado a maior parte do aguardado final da temporada de F1 em Abu Dhabi – onde Hamilton chegou ao mesmo número de pontos do rival Max Verstappen – o britânico parecia estar prestes a cruzar o recorde para um oitavo campeonato mundial, que ultrapassaria a marca do também heptacampeão Michael Schumacher.

    No entanto, um acidente do piloto da Williams Racing, Nicholas Latifi, a quatro voltas do fim desencadeou uma série de eventos desastrosos para Mercedes e Hamilton – o “safety car” permitiu que a Red Bull parasse Verstappen e o colocasse em pneus macios novos, enquanto Hamilton não parou.

    Uma grande controvérsia se seguiu quando o diretor da corrida Michael Masi disse inicialmente que os carros retardatários atrás de Hamilton e Verstappen não teriam permissão para ultrapassá-los. Mas Masi então pareceu mudar de ideia momentos depois, deixando o piloto da Red Bull bem atrás de Hamilton com pneus novos e apenas uma volta para o final.

    Tendo dominado a corrida até então, Hamilton reiniciou a última volta quase lado a lado com um Verstappen rejuvenescido pelos pneus novos – que perseguiu seu rival para ultrapassar quase na última curva e ganhar seu primeiro título mundial nas circunstâncias mais dramáticas imagináveis.

    A Mercedes posteriormente lançou dois protestos contra o resultado – ambos rejeitados – e no domingo apresentou a intenção de apelar da decisão.

    A Mercedes disse nesta segunda-feira (13) que “não há mais comunicação planejada neste momento” sobre a intenção de apelar do resultado de domingo.

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