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    Uefa apoia movimento de boicote a redes sociais contra ofensas online

    Várias organizações se uniram a ligas de futebol da Inglaterra para mostrar solidariedade contra as ofensas virtuais.

    Reuters

     

    Sede da UEFA
    Sede da UEFA, a federação europeia de futebol, em Nyon, na Suíça
    Foto: Denis Balibouse/Reuters

    Um boicote do mundo do esporte a redes sociais ganhava força nesta quinta-feira (29), já que várias organizações se uniram a ligas de futebol da Inglaterra para mostrar solidariedade contra as ofensas virtuais.

    A Uefa, entidade que governa o futebol europeu, disse que participará do boicote deste final de semana, assim como o rúgbi inglês e o ciclismo britânico.

    A Uefa disse que silenciará em suas plataformas a partir das 15h locais de sexta-feira.

    O presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, disse que é preciso agir após um crescimento de ofensas e demonstrações de ódio virtuais direcionadas a jogadores de futebol e pessoas ligadas ao esporte.

    “Tem havido ofensas tanto no campo quanto nas redes sociais. Isto é inaceitável e precisa ser detido, com a ajuda do público, de autoridades legislativas e dos gigantes das redes sociais”, disse ele em um comunicado.

    “Permitir que uma cultura de ódio cresça com impunidade é perigoso, muito perigoso, não somente para o futebol, mas para a sociedade como um todo. Já aguentamos demais estes covardes que se escondem atrás do anonimato para expelir suas ideologias nocivas.”

    A capitã da seleção feminina de rúgbi inglesa, Sarah Hunter, disse que, embora as redes sociais ajudem a aproximar os torcedores, ofensas, racismo e assédio virtuais não deveriam ser tolerados.

    A campanha também recebeu apoio da liga de rúgbi, da liga de críquete e da Associação de Tênis de Grama inglesas, assim como das emissoras BT Sport, Sky Sports e talkSPORT.

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