‘Será a Olimpíada da resistência’, diz coordenadora de Esportes Femininos do COB
À CNN, Isabel Swan, medalhista de bronze em Pequim, disse que sua função na coordenadoria é buscar equidade entre atletas homens e mulheres
Em entrevista à CNN nesta terça-feira (20), a medalhista de bronze em Pequim pela vela, Isabel Swan, disse que os Jogos de Tóquio serão a “Olimpíada da resistência”.
“São dois anos de uma pandemia, os atletas se preparando em diversas condições e tendo que adaptar seus treinamentos, são verdadeiros heróis, mostram a vontade de vencer, entregar o fair play, o jogo justo, são pontos que essa Olimpíada vai trazer”, disse.
Isabel, que foi escolhida para ser coordenadora de Esportes Femininos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), disse que torce para que venham “muitas medalhas e bons resultados” da delegação brasileira.
Nova no cargo, ela explicou que está em uma fase “de mapeamento e diagnóstico” para entender o perfil da atleta olímpica: “Como ela começou no esporte, como foram os títulos, para atuar em conjunto com as confederações, estou numa fase inicial de mapeamento, são temas que me tocaram ao longo da minha carreira, estou feliz e motivada.”
Swan disse que irá buscar política voltadas para a mulher no esporte, em todas as esferas, incluindo as áreas administrativas, de treinadoras, desenvolvimento no geral: “Isso tudo deve ser tratado desde a base até o alto rendimento, perpassa por diversas áreas e vai buscar a equidade, é uma diretriz do Comitê Olímpico Internacional (COI), a meta é ter 50% de mulheres atletas e 50% de homens atletas já nos Jogos de Paris, em 2024.”