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    Pilotos britânicos de F1 engrossam boicote a redes sociais em repúdio a ofensas

    Campanha liderada pelo mundo do futebol ganha força, atingindo de clubes e ligas a entidades nacionais e internacionais de outros esportes

    Lewis Hamilton ergue punho no pódio do Grande Prêmio de Estíria, na Áustria
    Lewis Hamilton ergue punho no pódio do Grande Prêmio de Estíria, na Áustria Foto: Joe Klamar - 12.jul.2020 / Reuters

    Alan Baldwin, da Reuters

    Liderados pelo heptacampeão mundial Lewis Hamilton, os três pilotos britânicos que correm atualmente na Fórmula 1 se uniram a entidades esportivas nesta sexta-feira (30) em um boicote crescente a redes sociais para protestar contra ofensas virtuais.

    A campanha liderada pelo mundo do futebol tem ganhado ímpeto, espalhando-se de clubes e ligas a entidades nacionais e internacionais de tênis, críquete, rúgbi e ciclismo.

    A Uefa, entidade que governa o futebol europeu, disse que silenciará em suas plataformas no final de semana, começando às 15h (horário local) desta sexta-feira.

     “Para me solidarizar com a comunidade do futebol, ficarei ausente de meus canais de redes sociais neste final de semana”, disse Hamilton, o único piloto negro da F1, no Instagram, onde tem 22 milhões de seguidores.

    “Não existe lugar em nossa sociedade para nenhum tipo de ofensa, online ou não, e durante tempo demais foi fácil para alguns poucos postarem ódio por trás de suas telas”, acrescentou.

    Lando Norris, da McLaren, que sofreu ofensas na internet e tem 1 milhão de seguidores no Twitter, disse que também apoia o boicote.

    “Todos enfrentam ofensas aqui em algum momento, e as empresas de redes sociais precisam fazer mais para lidar com isso”, disse o piloto de 21 anos.

    George Russell, piloto de 23 anos da Williams, disse que é hora de mudar.

    “Existem ofensas demais na internet, ódio, negatividade, racismo, que ninguém merece. Achei que é nossa tarefa conscientizar o máximo possível, não só no esporte”.