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    Olimpíadas 2020 dia #9: Mayra Aguiar faz história com terceiro bronze olímpico

    A judoca se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas em esportes individuais

    Leandro Silveira, Marcelo Tuvuca e Paulo Junior, colaboração para a CNN; Daniel Fernandes e Wellington Ramalhoso, da CNN

    A judoca Mayra Aguiar, de 29 anos, conquistou o bronze nas Olimpíadas 2020 nesta quinta-feira (29) e se tornou a primeira brasileira a conquistar três medalhas olímpicas em esportes individuais. Ela também se consagrou como a primeira atleta do judô do Brasil a conseguir três pódios olímpicos, repetindo o terceiro lugar que já havia conquistado nos Jogos de Londres-2012 e Rio-2016. 

    Na disputa do bronze da categoria até 78 kg em Tóquio, Mayra superou a sul-coreana Hyunji Yoon por ippon, com uma imobilização sobre a adversária logo nos primeiros minutos da luta.

    Mayra estreou diante da israelense Inbar Lanir, já nas oitavas de final da categoria até 78kg. E a luta durou apenas 40 segundos, tempo necessário para a brasileira aplicar um ippon. Só que se a primeira passagem pelo tatame foi curta e vitoriosa, o que aconteceu na segunda foi o contrário. 

    Mayra encarou a alemã Anna-Maria Wagner e viu a atual campeã mundial acabar com o sonho do seu primeiro título olímpico. Nos 4 minutos iniciais, a brasileira foi mais agressiva, mas não conseguiu encaixar o golpe que lhe daria a vitória.

    Já no golden score, foi anulada pela rival, que aplicou um ippon com 3min47, assegurando a vitória e a passagem às semifinais. Ficou a impressão de que a falta de ritmo a atrapalhou em uma luta mais longa. 

    Na repescagem, Mayra contou com punições para avançar à luta pelo bronze. A russa Aleksandra Babintseva recebeu três advertências por fugir do combate. Na visão do juiz, ela buscou escapar de um golpe com a cabeça, evitou a pegada da brasileira e saiu da área de luta.

    Mayra Aguiar conquistou bronze no judô após imobilizar a coreana Hyunji Yoon
    Mayra Aguiar conquistou bronze no judô após imobilizar a sul-coreana Hyunji Yoon
    Foto: Chris Graythen – 29.jul.2021/Getty Images

    Vitória brasileira no boxe

    Nesta quinta-feira (29), Hebert Souza fez sua estreia na categoria até 75 kg e venceu o chinês Erbieke Tuoheta por 3 a 2. A luta começou bastante equilibrada, com o brasileiro partindo para cima do chinês, que respondia aos ataques. Hebert venceu o primeiro round, mas Erbieke acertou uma boa sequências de golpes no final. No segundo round, o atleta da China manteve a agressividade e conseguiu empatar a luta. Mas no terceiro e decisivo round, Hebert Souza conseguiu se recuperar, encaixou bons golpes e venceu a luta.

    É só gratidão. Foi uma luta muito difícil, um adversário muito duro. Eu já tinha enfrentado ele em 2019, sabia que ia ser difícil. Ele me vendeu caro esse triunfo e estou muito feliz. O mais importante agora é o resultado, nem tanto a performance. Agora vamos em busca da medalha na próxima luta

    Hebert Souza, ao Olimpíada Todo Dia

    Final inédita e punição para brasileira na canoagem

    A brasileira Ana Sátila chegou à final da categoria C1 (canoa) com o terceiro melhor tempo na madrugada desta quinta-feira (29). Com chances reais de pódio, ela não conseguiu repetir o desempenho na semifinal e terminou na décima e última posição da decisão.

    Ana fazia uma descida com tempo de terminar no quarto lugar, mas acabou perdendo uma porta — no percurso da correnteza, é preciso contornar balizas, e ela acabou não conseguindo passar por uma delas. A punição é grande, e a brasileira ficou completamente fora da disputa. A medalha de ouro terminou com a australiana Jessica Fox.

    Ana Sátila em disputa da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos
    Ana Sátila em disputa da canoagem slalom nos Jogos Olímpicos
    Foto: Kirsty Wigglesworth/AP

    Foi a terceira edição de Olimpíadas que Ana disputou. Ela caiu ainda nas eliminatórias na K1 em Londres-2012, quando era a mais jovem da delegação brasileira, e no Rio-2016. Agora, entrou para a história como a primeira mulher brasileira a chegar a uma final olímpica na canoagem slalom — além de ficar em 13º na K1.

    ‘Não consegui dar o meu melhor na final’, diz Ana Sátila 

    “Passei por muita coisa. Três meses antes dos Jogos eu não tinha um treinador, e lutei todos os dias. Dei meu melhor. O K1 foi uma decepção muito grande. Tive que voltar, consegui me classificar para a final [da C1], que não é pouca coisa. Não consegui dar meu melhor nessa final, é muito triste treinar tanto, se dedicar tanto e não conseguir o que espera. Mas quero pegar os pontos positivos, focar nisso”, disse após a competição.

    “Preciso sentar com calma depois desta temporada louca, com pandemia e tudo. Preciso rever tudo que fiz. Se tiver um plano, um apoio legal, um técnico que possa me ajudar de verdade, aí sim eu vou focar nesta temporada mais curta e olhar para Paris [sede das Olimpíadas de 2024]. É sempre tão difícil estar se reerguendo. Agora quero olhar para frente, ver onde errei, melhorar e seguir em frente”.

    Caeleb Dressel, campeão dos 100m livre na natação das Olimpíadas de Tóquio
    Caeleb Dressel, campeão dos 100 m livre na natação das Olimpíadas de Tóquio
    Foto: Matthias Schrader/AP

    Recorde mundial de César Cielo permanece intacto 

    O recorde mundial de César Cielo nos 100 m livre completa 12 anos nesta sexta-feira (30). Havia expectativa para que a marca pudesse cair na final das Olimpíadas de 2020, mas o ouro do americano Caeleb Dressel na noite desta quarta-feira (28) veio com o melhor tempo olímpico, mas não o do mundo.

    Cielo fez 46.91 no Mundial de Roma, em 2009. Ele ainda tem as melhores marcas dos 50m livre: 20.91 como melhor tempo da história, obtido em 2009; e 21.30 como melhor tempo olímpico, no ouro em Pequim, em 2008.

    Brasileiro em oitavo

    Em outra final, o brasileiro Guilherme Costa terminou os 800 m livre na oitava posição. Fechando a programação, em novo encontro entre a americana Katie Ledecky e a australiana Ariarne Titmus, melhor para a China, ouro nos 4x200m livre superando os Estados Unidos, prata, e a Austrália, bronze.

    Brasil e Espanha no handebol feminino
    No handebol feminino, a Espanha conseguiu superar o Brasil nos minutos finais do jogo
    Foto: Pavel Golovkin/AP

    Seleção feminina de handebol perde a primeira

    A seleção brasileira feminina de handebol perdeu para a Espanha por 27 a 23 pela terceira rodada da primeira fase. Depois de um empate em 13 a 13 no primeiro tempo, o jogo permaneceu equilibrado até os minutos finais quando as espanholas conseguiram abrir vantagem no placar. O Brasil vinha de um empate e de uma vitória e está na briga pela classificação. O time volta à quadra às 4h15 de sábado (no horário de Brasília) para enfrentar a Suécia na penúltima rodada. 

    Duas derrotas no rugby feminino 

    No rugby feminino, o Brasil disputou duas partidas em menos de oito horas e foi derrotado em ambas. Perdeu para o Canadá por 33 a 0 e para a França, por 40 a 5. O jogo contra Fiji, às 21h desta quinta-feira (no horário de Brasília), pode ser a despedida de Tóquio. A seleção brasileira só se classifica se conquistar uma vitória. 

    Na estreia do rugby de sete feminino, as brasileiras foram derrotadas
    Na estreia do rugby de sete feminino, as brasileiras foram derrotadas pelas canadenses por 33 a 0 (29/07/2021)
    Foto: Gaspar Nóbrega/COB/Divulgação

    Alemão volta para casa em razão de fala racista

    O diretor esportivo da Federação Alemã de Ciclismo, Patrick Moster, foi instruído a deixar as Olimpíadas de Tóquio e voltar para casa depois de ser flagrado fazendo comentários racistas durante a prova do contrarrelógio olímpico masculino de quarta-feira (28), anunciou a equipe alemã nesta quinta-feira (29).

    Moster fez os comentários durante a prova de estrada, enquanto tentava incentivar um dos ciclistas da Alemanha. “Peguem os pilotos de camelos, vamos”, gritou com o ciclista Nikias Arndt, que perseguia dois ciclistas africanos — Azzedine Lagab, da Argélia, e Amanuel Ghebreigzabhier, da Eritreia.