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    Natação: Americano leva os 100m livre, mas recorde mundial de Cielo é mantido

    Caeleb Dressel estabeleceu a melhor marca dos Jogos Olímpicos, mas nadou acima do tempo do brasileiro, estabelecido em 2009

    Paulo Junior, colaboração para a CNN

    O recorde mundial do brasileiro César Cielo nos 100m na natação livre completará 12 anos nesta sexta-feira, firmado em 30 de julho de 2009. Isso porque na noite desta quarta-feira (28), na final da prova nas Olimpíadas de 2020, o norte-americano Caeleb Dressel levou a medalha de ouro nadando um pouco acima do tempo do brasileiro, em disputa onde havia a expectativa pela quebra da marca.

    Cielo tem o tempo de 46.91, conquistado no Mundial de Roma. Ao menos Dressel estabeleceu o novo patamar para o recorde olímpico, com 47.02, superando o australiano Eamon Sullivan, campeão em Pequim-2008 com 47.05 – naquela disputa, Cielo saiu com o bronze.

    “Eu não posso reclamar, meu recorde continua em pé. Foi uma prova bonita”, disse Cielo, que está comentando as Olimpíadas pelos canais Sportv. A prata ficou com o australiano Kyle Chalmers, e o bronze com o russo Kliment Kolesnikov. 

    O brasileiro mantém também as marcas nos 50m livre, dessa época em que foi campeão na Olimpíada (2008), no Mundial (2009) e firmou os dois recordes: 20.91 como melhor tempo da história, em prova disputada em São Paulo, e 21.30 como melhor tempo olímpico, em Pequim.

    As eliminatórias dos 50m livre acontecem na sexta-feira (30), com final no dia seguinte. O brasileiro Bruno Fratus tem expectativa de brigar por medalha depois de ser quarto colocado em Londres-2012 e terminar na sexta posição no Rio de Janeiro-2016. O mesmo Dressel é novamente um dos favoritos, campeão nos Mundiais de 2017 e 2019.

    Brasileiro em oitavo nos 800m

    Guilherme Costa terminou a final dos 800m livre na oitava posição, depois de se classificar com o quinto melhor tempo. Ele piorou seu desempenho em sete segundos e não conseguiu acompanhar o ritmo da prova, vencida pelo americano Robert Finke. 

    Ouro chinês

    Em novo encontro entre americana Katie Ledecky e a australiana Ariarne Titmus, o terceiro de quatro previstos para os Jogos, quem venceu foi a China, levando o ouro no revezamento 4x200m livre que fechou a noite de finais da natação nesta quarta-feira (28).

    A equipe chinesa estabeleceu o novo recorde mundial da prova. Ledecky conseguiu uma grande arrancada no final e quase chegou no ouro, mas levou os EUA à prata. A equipe da Austrália fechou com o bronze.

    Titmus já venceu duas provas contra Ledecky, nos 200m e 400m livre. A americana ganhou os 1500m livre, sem a australiana. Elas ainda se encontram nos 800m livre.

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