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    Investigado, médico de Maradona é suspeito de homicídio culposo

    Depois que três filhas do ex-atleta prestaram depoimento e pediram revisão de medicamentos prescritos ao pai, promotoria emitiu mandados de busca

    Lorena Lara, da CNN em São Paulo



     

    A procuradoria de San Isidro, na Argentina, que investiga a morte do ex-jogador Diego Maradona, ordenou uma busca na residência e no consultório do médico Leopoldo Luque, que atendeu o ex-atleta, noticiou o jornal argentino Clarín neste domingo (29).

    “Ontem (sábado), a investigação e comprovação de evidências foram continuadas com a coleta de depoimentos, incluindo de pessoas diretamente ligadas ao falecido”, disse a justiça argentina.

    Maradona morreu aos 60 anos, depois de um episódio de insuficiência cardíaca na última quinta-feira (25). As ordens de busca foram emitidas depois de três filhas do ex-jogador, Dalma, Giannina e Jana, prestarem depoimento e pedirem a revisão dos medicamentos prescritos ao pai durante os últimos meses de seu tratamento nas clínias de Ipensa, La Plata e Olivos.

    A procuradoria de San Isidro afirmou ter considerado “necessário solicitar buscas na casa e no consultório do médico Leopoldo Luque”. Em declaração a uma rede local de televisão, Luque disse que foram levados arquivos clínicos. “Não houve erro médico”, disse, acrescentando que não é responsável pela morte de Maradona.

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    Até o momento, segundo o “Clarín”, a investigação analisa a possibilidade de “homicídio culposo e negligência médica”. Luque será chamado para depor entre este domingo e a manhã de segunda-feira.

    No dia seguinte à morte de Maradona, seu advogado, Matías Morla, foi às redes sociais para afirmar que “a ambulância demorou mais de meia hora para chegar”. “Este fato não deve ser ignorado e vou pedir que seja investigado até o fim”, declarou. Morla ainda apontou que Maradona não recebeu cuidados de saúde nas últimas 12 horas de sua vida. O ídolo argentino se recuperava de uma cirurgia no cérebro, realizada em 3 de novembro.

    Com informações da Reuters.

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