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    Liverpool e Real Madrid é o confronto que mais protagonizou finais de Champions League

    Pela terceira vez na história Reds e Merengues disputam o troféu mais importante do velho continente; relembre outras finais

    Bruno OliveiraDanilo MoliternoGabriel Fernedada CNN , Em São Paulo

    No próximo sábado (28), Liverpool e Real Madrid decidem, no Stade de France, a final da Liga dos Campeões da temporada 2021-22. Adversários também nas decisões de 1980-81 e 2017-18, Reds e Merengues disputam pela terceira vez o título.

    Nunca antes na história um mesmo confronto havia se repetido três vezes na final do torneio mais importante da Europa. Além disso, se somados os seis títulos de Champions League do Liverpool aos 13 do Real Madrid, estarão em campo no Stade de France 19 troféus.

    Na semana que precede a decisão entre ingleses e espanhóis, a CNN apresenta reportagens especiais sobre o confronto. Nesta, que é a segunda da série, você relembra as outras duas finais disputadas entre os clubes.

    1980-81: momento x tradição

    Na primeira vez em que Reds e Merengues decidiram uma final de Champions League, o cenário não era muito diferente do atual. Em 1981, o Real Madrid já era o maior vencedor do torneio, com seis troféus, e o Liverpool um dos maiores, com dois.

    As taças do Real Madrid, no entanto, haviam sido conquistadas entre os anos 1950 e 1960. Os espanhóis não chegavam a uma final continental há mais de uma década. Por outro lado, o Liverpool vinha de dois títulos mais recentes, em 1976-77 e 1977-78.

    Apesar das más campanhas em 1978-79 e 1979-80, o Liverpool chegou à final de 1980-81 ainda como o “bicho papão” do continente. O elenco do técnico inglês Bob Paisley tinha como principais peças o meia Kenny Dalglish e os atacantes Graeme Souness e Terry McDermott.

    Já o Real Madrid, apesar do jejum de decisões, chegava àquela temporada animado após alcançar as semifinais em 1979-80. Os destaques daquele time ficavam por conta do atacante e capitão Santillana e do volante Vicente Del Bosque –que, mais tarde, seria técnico da Seleção Espanhola na conquista da Copa do Mundo de 2010.

    Assim como será no dia 28, aquela final foi disputada em palco francês, no Parc des Princes. Em uma decisão equilibrada, o 0 a 0 persistiu no placar até os 82 minutos, quando o defensor Alan Kennedy marcou o único gol do jogo, colocando os ingleses à frente.

    O Liverpool conquistava seu tricampeonato continental e abria 1 a 0 diante dos Merengues nos confrontos diretos em finais de Champions League.

    2017-18: sensação x hegemonia

    O Real Madrid teria de esperar quase quatro décadas para reencontrar o rival inglês em uma final de Champions League. Em 2017-18, os espanhóis teriam a oportunidade de conquistar seu quarto título do torneio em cinco anos –visto que haviam levado o troféu em 2013-2014, 2015-16 e 2016-17.

    A despeito do passar dos anos, o cenário geral era o mesmo: Real Madrid maior vencedor do torneio, com 12 títulos, Liverpool um dos maiores, com cinco.

    Dessa vez, porém, quem passava por jejum eram os ingleses. Os Reds não chegavam a uma final de Champions havia mais de uma década.

    Ainda assim, a expectativa em torno da equipe comandada por Jürgen Klopp era grande. A boa fase do trio de ataque Mohamed Salah, Sadio Mané e Roberto Firmino fazia do Liverpool o time sensação da Europa naquele momento.

    No entanto, do outro lado do confronto estava o atual bicampeão do torneio. Comandado fora de campo por Zinédine Zidane e dentro dele por Cristiano Ronaldo, Toni Kroos, Luka Modric e Sergio Ramos, os Merengues chegavam a sua terceira final em sequência.

    A decisão daquela temporada, disputada no Estádio Olímpico de Kiev, na Ucrânia, teve início com pressão dos Reds. Mas os rumos do jogo mudariam aos 25 minutos do primeiro tempo, quando Salah, em disputa com Sérgio Ramos, lesionou o ombro esquerdo e foi substituído.

    Liverpool e Real Madrid durante a final da Champions League 2017-18

    Aos seis minutos da etapa complementar, Karim Benzema abriu o placar para os espanhóis, após falha do goleiro Karius. Sadio Mané empatou na sequência, aos 10. Mas o Real voltou a ficar à frente, com gol de bicicleta de Gareth Bale. O galês ainda marcaria mais um, em nova falha do arqueiro do Liverpool, para fechar o placar.

    Com o 3 a 1, o tricampeonato em sequência e a 13ª taça de Champions em sua sala de troféus, o Real dava o troco pela derrota de 1981. Na final do dia 28, Reds ou Merengues tomarão a dianteira nos confrontos diretos em finais continentais.

    Outras finais repetidas na Champions League

    Apesar de nenhum confronto além de Liverpool e Real Madrid ter ocorrido três vezes em decisões de Champions, já houveram outras finais “repetidas” no torneio.

    O próprio Real Madrid protagonizou considerável parte delas. Os Merengues venceram duas decisões contra o Stade de Reims, nos anos 1950; levaram outras duas orelhudas diante da Juventus, em 1997-98 e 2016-17; e derrotaram também seu rival Atlético de Madrid tanto em 2013-14 quanto em 2015-16.

    Por sua vez, o Liverpool também teve final “repetida” com o Milan. Conquistou o título em 2004-05 e perdeu a taça em 2006-07.

    Além de disputar finais com os Reds, os italianos conquistaram duas Champions contra o Benfica, em 1962-63 e 1989-90. Em outras duas decisões, dessa vez diante do Ajax, venceu em 1968-69 e foi vice em 1994-95.

    Ainda na Itália, a Juventus, foi derrotada em duas ocasiões pelo Real Madrid. Mas essa não foi a única “final repetida” da história da Velha Senhora. Em dois confrontos diante do Ajax, saiu vencedor em um, em 1995-96, e derrotado em outro, em 1972-73.

    Por fim, Barcelona e Manchester United também se enfrentaram por duas vezes em finais de Champions. Tanto em 2008-09 quanto em 2010-11, os catalães levaram a taça para casa.

    Relembre os principais jogadores dos dois times:

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