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    Emma McKeon iguala marca de mulher com mais medalhas em uma edição dos Jogos

    Australiana deixa Tóquio com sete pódios e se torna também a nadadora mais vitoriosa de uma competição olímpica

    Paulo Junior, colaboração para a CNN

    A australiana Emma McKeon podia não ser a atleta mais comentada há duas semanas, mas é a mulher que deixa as piscinas de Tóquio com as marcas históricas mais impactantes: com sete medalhas em uma só edição olímpica, ela iguala o recorde geral entre as mulheres e se torna a nadadora mais vitoriosa de uma competição nos Jogos.

    Emma tinha cinco pódios e, na noite deste sábado (1), conquistou mais dois títulos para deixar o Japão com quatro ouros (50m e 100m livre, revezamento 4x100m livre e 4x100m medley) e três bronzes (100m borboleta, 4x200m livre e 4×100 medley misto). 

    Com o feito, ela iguala a ginasta Maria Gorokhovskaya, da União Soviética, que levou sete medalhas nos Jogos Olímpicos de 1952. Na natação, McKeon reina sozinha, superando as seis medalhas da alemã Kristin Otoo em 1988. Entre os homens, só Michael Phelps fez mais, levando oito medalhas duas vezes, em 2004 e 2008.

    Família da natação

    A australiana vem de uma família de nadadores. Seu pai, Ronald, competiu nos Jogos de 1980 e 1984, enquanto seu tio, Rob, esteve em 1984 e 1988. “Eu cresci em torno da água, na praia, na piscina, então meu amor pela natação começou muito cedo. Eu, meu irmão e minha irmã estávamos sempre fazendo alguma coisa relacionada à água – nadando, surfando, esquiando -, e meus pais tinham uma escola de natação, então eu aprendi muito cedo”, contou ao site das Olimpíadas.

    Nas provas rápidas, os 50m e 100m livre, ela levou o ouro com recorde olímpico, superando a recordista mundial Sarah Sjoestreom, da Suécia, e deixando em Tóquio não só uma enorme lista de medalhas, como também essas duas novas marcas para a história dos Jogos.

    No total, com as quatro conquistas no Rio de Janeiro, McKeon soma 11 pódios, mais que os dez da americana Katie Ledecky, que tinha seis e alcançou mais quatro no Japão. Se elas voltarem em Paris, em 2024, quem sabe podem subir degraus nessa lista e ficar ainda mais perto dos maiores de todos os tempos: Phelps tem 28 medalhas, a ginasta Larisa Latynina levou 18, mas abaixo disso já se vê um patamar possível para a atual geração de nadadoras.

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