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    Cruzeiro vence de novo o Athletic e volta à final do Mineiro após 3 anos

    Time celeste ganhou duas vezes da equipe de São João del Rei e agora vai encarar Atlético ou Caldense

    Leandro Silveiracolaboração para a CNN

    O Cruzeiro está de volta à final do Campeonato Mineiro após três anos. Neste sábado, derrotou o Athletic por 2 a 1, no Mineirão, e confirmou a sua classificação, que havia sido encaminhada na terça-feira (22), quando tinha triunfado por 2 a 0. Os gols da partida saíram no primeiro tempo, sendo marcados por João Paulo, Rafhael Lucas, ambos de pênalti, e Vitor Roque.

    Campeão estadual pela última vez em 2019, o Cruzeiro havia ficado fora da decisão nos dois anos seguintes, ambos quando também estava na Série B do Campeonato Brasileiro. Agora indo para a sua terceira participação consecutiva na segunda divisão nacional, tem uma campanha melhor no cenário mineiro como alento para buscar o acesso.

    Na decisão, que será disputada no próximo fim de semana, em jogo único, o Cruzeiro enfrentará Atlético ou Caldense. O time alvinegro está em larga vantagem por ter vencido o duelo de ida por 2 a 0. Assim, pode perder por até dois gols de diferença neste domingo (27), a partir das 18h, no Mineirão, para se garantir na final do Mineiro.

    O Athletic foi o mandante da partida deste sábado, mas levou o duelo para o Mineirão sob a alegação de que problemas de iluminação no estádio de São João del Rei poderiam afetar o uso do VAR, que começou a ser utilizado no Estadual nas semifinais.

    Com a boa vantagem adquirida no jogo de ida pelo Cruzeiro, o técnico Paulo Pezzolano optou por dar um descanso a um dos principais destaques do time: Edu. Com o centroavante pendurado com dois cartões amarelos, o treinador o deixou no banco de reservas, reforçando o meio-campo com a entrada do volante Machado. Já Roger fez três trocas no Athletic em relação ao jogo de terça, uma em cada setor, apostando em Edson Miranda, Nathan e William Mococa.

    E com essas novidades, os times fizeram um início de jogo intenso, mas também nervoso no Mineirão – foram cinco cartões amarelos no primeiro tempo, com 21 faltas. O Cruzeiro, para evitar surpresas, buscou apertar a saída de jogo do Athletic durante boa parte da etapa inicial. Quase marcou assim, após uma roubada de bola, logo no primeiro minuto, com Waguininho, que também ameaçou aos 12, em cabeceio para fora.

    Aos poucos, o ímpeto inicial foi esfriando, até que uma nova roubada de bola rendeu um pênalti para o Cruzeiro, depois de Vitor Roque ser derrubado na grande área por Danilo. Aos 35, João Paulo bateu no canto direito e colocou o time em vantagem. Só que a resposta do Athletic veio do mesmo modo. Após consulta ao VAR, a arbitragem marcou pênalti numa jogada em que a bola tocou no braço de Machado. Rafhael Lucas, aos 42, bateu no canto direito, marcando o seu sexto gol no Estadual.

    Mas a defesa do Athletic vacilou no lance seguinte, devolvendo a tranquilidade ao Cruzeiro. Aos 44 minutos, Waguininho recebeu cruzamento livre na esquerda e ajeitou para Vitor Roque chegar batendo: 2 a 1 para o time celeste, que foi ao intervalo com a vantagem ampliada.

    Precisando de três gols para ir à final, o Athletic voltou para o segundo tempo com três novidades, incluindo a entrada de Ricardo Oliveira. O time, de fato, se tornou mais ofensivo, dando trabalho a Rafael Cabral. Foi até superior ao adversário na etapa final, embora sem conseguir evitar nova derrota e a eliminação.

    Assim, não chegou a ameaçar a classificação do Cruzeiro, que diminuiu a intensidade, fez substituições, mas ainda assim poderia ter marcado o terceiro gol, como em cobrança de falta fechada de Rafael Santos, aos 18, e com Vitor Leque, em contra-ataque, aos 23, e com Pedro Castro, aos 45. Não fez, mas pôde comemorar o retorno à final do Campeonato Mineiro numa partida que atraiu 18.894 torcedores ao Mineirão.

    América cai no Inconfidência

    Disputado entre os times que ficaram entre o 5º e o 8º lugar na primeira fase do Estadual, o Troféu Inconfidência definiu neste sábado um dos finalistas: o Tombense (8º). Em Nova Lima, no Castor Cifuentes, empatou por 1 a 1 com o América (5º). Foi mais do que suficiente para avançar, pois a equipe havia vencido o primeiro duelo por 3 a 1.

    Quem brilhou, mais uma vez, foi Ciel, que abriu o placar para o Tombense aos 18 minutos do segundo tempo. Foi o sétimo gol dele no Estadual, o que o deixa na vice-artilharia, com um a menos do que o atleticano Hulk. Éder igualou o placar aos 29 para os reservas do América, que fez campanha decepcionante no Estadual.

    O adversário do Tombense na final será conhecido neste domingo. O Villa Nova (6º) está em vantagem após vencer o Democrata (7º) por 2 a 1 em Governador Valadares e vai ser o mandante no duelo de volta neste domingo, às 16h, no Castor Cifuentes.

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