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    Sem Neymar, Brasil só empata contra o Equador e interrompe série de vitórias

    Agora, o Brasil enfrentará nas quartas de final, na próxima sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, o quarto colocado do grupo A, que deve ser ou Uruguai ou Chile

    Daniel Fernandes, da CNN, em São Paulo

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    Com um time misto, poupando nomes importantes como Neymar, o Brasil saiu na frente, mas cedeu o empate em 1 a 1 ao Equador neste domingo (27), na quarta e última partida da fase de grupos da Copa América, no Estádio Olímpico de Goiânia, interrompendo a série de três vitórias consecutivas na competição.

    O empate quebra também uma sequência de vitórias que vinha desde o amistoso contra a Coreia do Sul em novembro de 2019. Desde então, o Brasil havia conseguido 10 vitórias seguidas em partidas amistosas, das Eliminatórias da Copa do Mundo e da Copa América. 

    Com o resultado, a Seleção garantiu o primeiro lugar no grupo B, mas aguarda a partida entre Bolívia e Argentina — que precisa vencer e ainda tirar uma diferença de seis gols no saldo para o Brasil — para saber se terá a melhor campanha geral da competição na etapa inicial do torneio.

    Agora, o Brasil enfrentará nas quartas de final, na próxima sexta-feira (2), no Rio de Janeiro, o quarto colocado do grupo A, que deve ser ou Uruguai ou Chile. A definição ocorrerá na noite desta segunda-feira (28).

    Domínio no primeiro tempo

    Já classificado e com a primeira posição do grupo garantida, Tite aproveitou a última partida da primeira fase da competição para testar a equipe e poupar vários titulares, como Neymar, Casemiro e Richarlison, por exemplo.

    Apesar de não ter em campo alguns de seus principais nomes, o Brasil dominou o jogo na primeira etapa, mas sofreu para encontrar espaço na defesa equatoriana e chegar com perigo ao gol de Galíndez.

    Ligado no jogo, aos 19 minutos Paquetá deu um bom passe para Gabigol, que teve a oportunidade de abrir o placar, mas acabou abafado pelo goleiro equatoriano. Sete minutos depois, foi o meia quem recebeu um passe do atacante e, de frente para o gol, arriscou de fora da área com muito perigo ao gol de Galíndez.

    Se com a bola rolando o Brasil sofria para encontrar espaço na defesa equatoriana, a bola parada se tornou uma arma eficiente. Foi assim que, após cobrança de falta, o zagueiro Éder Militão subiu mais que três defensores equatorianos e abriu o placar para a Seleção aos 36 minutos da primeira etapa.

    Surpresa na segunda etapa

    Depois de controlar o jogo no primeiro tempo, o Brasil foi surpreendido logo no início da segunda etapa. Após um cruzamento na área, a bola seguiu na área brasileira e, após um desvio de cabeça de Valencia, Mena chegou livre de frente para Alisson para empatar a partida aos sete minutos.

    Com a vantagem perdida já no começo do segundo tempo, Tite começou a mexer no time e, aos 17 minutos, colocou em campo Casemiro e Vinícius Jr. no lugar de Douglas Luiz e Roberto Firmino, respectivamente.

    Pouco menos de três minutos depois de entrar em campo, Vini Jr. recebeu um belo passe de Paquetá e finalizou de carrinho, mas acabou desperdiçando a oportunidade.

    Aos 31 do segundo tempo foi a vez de Cebolinha e Paquetá deixarem o campo para darem lugar a Richarlison e Everton Ribeiro, respectivamente. As mudanças, porém, não surtiram efeito e, com desempenho abaixo em comparação à primeira etapa, o Brasil não conseguiu ficar à frente no placar novamente e a partida terminou empatada em 1 a 1.

    Ficha técnica de Brasil 1 x 1 Equador

    Local: Estádio Olímpico de Goiânia

    Data: 27 de junho de 2021 (domingo)

    Horário: 18h

    Cartões: Estupiñán (Equador – amarelo)

    Gols: Éder Militão (Brasil), aos 36 do primeiro tempo, Mena (Equador), aos 7 do segundo tempo

    Escalações

    Brasil: Alisson; Emerson, Éder Militão, Marquinhos e Renan Lodi (Danilo); Fabinho e Douglas Luiz (Casemiro); Éverton Cebolinha (Richarlison), Lucas Paquetá (Everton Ribeiro), Roberto Firmino (Vinícius Jr.) e Gabigol.

    Técnico: Tite

    Equador: Hernán Galíndez; Angelo Preciado, Arboleda, Hincapié e Diego Palacios (Plata); Moisés Caicedo (Mena), Jhegson Méndez, Franco e Estupiñán; Valencia (Campana) e Ayrton Preciado (Pineida).

    Técnico: Gustavo Alfaro

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