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    Austrália e Nova Zelândia sediarão Copa do Mundo Feminina em 2023

    Países receberam 22 votos contra 13 da Colômbia em votação no Conselho da Fifa; competição será a primeira com 32 seleções femininas

    Reuters

    Austrália e a Nova Zelândia foram escolhidas nesta quinta-feira (25) para sediar o a Copa do Mundo Feminina de 2023 por uma margem confortável após votação do Conselho da Fifa.

    A proposta conjunta venceu a candidatura da Colômbia para sediar o torneio, que será sendo expandido para 32 equipes.

    O Japão, que também apresentou uma proposta para organizar a competição, desistiu na segunda-feira (22) após ficar abaixo da proposta dos países da Oceania no relatório de avaliação da Fifa.

    O relatório destacou as vantagens organizacionais e de infraestrutura da candidatura de Austrália e Nova Zelândia, que a Fifa acredita serem importantes para o sucesso comercial do torneio.

    “A Copa do Mundo Feminina da FIFA em 2023 na Austrália e Nova Zelândia será inovadora de várias maneiras”, disse Chris Nikou, presidente da Federação Australiana de Futebol (FFA).

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    “Não apenas será a primeira Copa do Mundo da Fifa organizada por duas confederações e a primeira Copa do Mundo Feminina da Fifa na região Ásia-Pacífico, como também abriremos o enorme potencial de crescimento do futebol feminino na região.”

    Houve relatos da mídia de que a votação poderia ser apertada com os representantes europeus da Uefa apoiando a Colômbia, mas no final a margem de vitória foi grande, com a Austrália e a Nova Zelândia obtendo 22 votos contra 13 da país sul-americano.

    A Copa do Mundo Feminina de 2019 na França foi aclamada como um divisor de águas para o interesse global no jogo das mulheres e o presidente da Fifa, Gianni Infantino, conduziu pessoalmente a campanha para aumentar de 24 para 32 equipes a competição de 2023.

    Infantino também expressou sua preferência pela candidatura de Austrália e Nova Zelândia durante a reunião do Conselho da Fifa.

    A Colômbia, que esperava se tornar o primeiro país sul-americano a realizar o torneio feminino, ficou decepcionada com a decisão, mas prometeu continuar lutando para sediar um grande evento da Fifa.

    “Queríamos a sede da Copa do Mundo Feminina de 2023 para a Colômbia e demos tudo para obtê-la”, escreveu o Ministério do Esporte do país no Twitter. “Vamos trabalhar mais para trazer outra Copa do Mundo para a Colômbia. Com os esforços de todos, o futebol feminino (aqui) … continuará crescendo.”

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