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    Atlético-MG denuncia ofensas racistas e xenofóbicas em chegada a estádio na Venezuela

    Equipe foi para Caracas, capital do país sul-americano, enfrentar o Carabobo pela pré-Libertadores

    Douglas Portoda CNN , em São Paulo

    O Atlético-MG denunciou, nesta quarta-feira (22), ofensas racistas e xenofóbicas durante a chegada da delegação ao estádio Olímpico de Caracas, na Venezuela, para a partida contra o Carabobo pela pré-Libertadores. O jogo terminou 0 a 0.

    No vídeo, é possível ouvir xingamentos como “macaco” e “filho da p***”.

    O diretor de futebol Rodrigo Caetano registrou reclamação com o delegado da partida, Oscar Astudillo. Caetano lamentou “que essas cenas maculem o maior torneio da América Latina.”

    Em nota, o Atlético-MG repudiou “veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas.”

    No ano passado, após diversas denúncias de racismo, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) endureceu as sanções contra atos de discriminação em todas as competições da entidade “por motivação de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.

    Segundo a Confederção, a multa mínima a ser aplicada a clubes ou associação em que o torcedor infringir a regra, passa a ser de US$ 100 mil – anteriormente era de US$ 30 mil.

    Outro ponto alterado pela Conmebol, é que o órgão judicial competente para julgar os casos poderá impor a pena de o clube jogar um ou várias partidas sem torcida, ou até o fechamento parcial do estádio do clube.

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