Ainda fora do calendário da FIA, Doria diz que SP vai receber Fórmula 1 em 2020
Governador ainda cobrou cumprimento do contrato com organização do evento
O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta sexta-feira (10) que o Grande Prêmio de Interlagos ainda irá acontecer neste ano.
“Está confirmada a Fórmula 1 e o autódromo está preparado para receber a Fórmula 1, evidentemente, dentro dos protocolos de saúde”, disse durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
A posição foi endossada pelo prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), que disse estar em contato com a organização do evento.
“Estamos mostrando os números da pandemia aqui na cidade de São Paulo para dar total tranquilidade para a organização do evento manter a prova”, afirmou. “A gente espera que eles compreendam que aqui na cidade não há nenhum risco na realização da prova em novembro desse ano”.
Por enquanto, o GP brasileiro não está confirmado no calendário da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Apesar de constar em 15 de novembro, há um aviso que a realização do evento está sujeita à aprovação das autoridades.
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Doria ressaltou que há um contrato da organização com a Prefeitura da cidade que tem de ser honrado.
“Em relação a esse ano, o contrato tem que ser cumprido, temos que deixar isso claro, de parte a parte. Ou seja, os organizadores, havendo condições sanitárias para realização da corrida — e tudo indica que sim, guardadas os protocolos e obedecidos esses protocolos do estado de São Paulo”, declarou.
Disputa pelo GP do Brasil
O governador também diz que segue conversando com a Liberty, a detentora dos direitos da Fórmula 1 internacionalmente, para a renovação do contrato com a cidade de São Paulo.
“Não há uma decisão ainda firmada pela Liberty, mas há uma manifestação formalizada pelo governo de São Paulo e pela Prefeitura”, afirmou.
“Pelo bom senso, aqui temos um autódromo pronto, consagrado, tido como um dos cinco melhores autódromos do mundo. Essa é uma avaliação dos pilotos e da FIA”, ressaltou.
Há planos para construir de um autódromo que poderia receber a competição no Rio de Janeiro. Em março deste ano, o consórcio conseguiu a aprovação do licenciamento ambiental para o projeto.
“Nada contra o Rio de Janeiro, mas não faz o menor sentido imaginar o gasto de R$ 1 bilhão, isso uma estimativa inicial, para se construir um autódromo em uma área que não tem aprovação ambiental em um momento de pandemia e escassez de recursos em todo o país, sejam públicos ou privados”, disse Doria.