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    Vocalista do grupo Carrapicho, Zezinho Corrêa morre por complicações da Covid-19

    Ele estava internado desde 4 de janeiro em Manaus e foi intubado após ter dores no corpo e falta de ar

    Abinoan Santiago, colaboração para a CNN Brasil



     

    O vocalista do grupo Carrapicho, Zezinho Correa, morreu neste sábado (6), aos 69 anos, em decorrência de complicações da Covid-19.

    Ele estava internado desde 4 de janeiro em Manaus e foi intubado após apresentar sintomas da Covid-19, como dores no corpo e falta de ar.

    O grupo Carrapicho estourou com a música “Tit Tic Tac” nos anos 1990, que trazia o refrão “bate forte o tambor eu quero é tic tic tic tic tac”. A canção foi sucesso na Europa, após um produtor musical francês divulgar o hit entre os europeus.

    O grupo, que surgiu nos anos 1980, misturou forró tradicional com as toadas de boi bumbá, consolidando-se como um dos maiores representantes da cultura amazonense.

    A banda vendeu mais de 15 milhões de discos. Ao todo, foram 18 álbuns, sendo o último denominado “Ritmo Quente”, lançado em 2004. Dez anos depois, o grupo lançou um DVD com o mesmo nome.

    “Agradecemos imensamente o carinho, todas as orações e todo o amor que vínhamos recebendo dos fãs, familiares, amigos e admiradores dele”, diz nota da assessoria do cantor.

    “O céu ganhou mais uma estrela que, com sua luz, brilhará para a eternidade. Obrigada por levar o nome do Amazonas para o mundo, obrigada por ser esse ser humano incrível em todos os sentidos, você já está fazendo muita falta em nossa família. Daqui vamos continuar te amando sempre”, completou o comunicado.

    Ao longo de janeiro, Zezinho Corrêa lutou contra a Covid-19. Depois de ser internado no dia 4 no Hospital Samel, o vocalista do Carrapicho foi transferido dois dias depois para um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do ProntoCord, onde ficou permaneceu desde então.

    A internação de Zezinho aconteceu menos de dez dias após o lançamento de um livro em homenagem à sua carreira, em 28 de dezembro. A obra – que conta em detalhes sobre a vida do artista desde a infância no interior do Amazonas até o sucesso alcançado na Europa — foi escrita pelo jornalista Fabrício Nunes.

    O evento de lançamento aconteceu no Centro Cultural Palácio Rio Negro, em Manaus. Além de vocalista, o artista atuava como assessor de projetos sociais no Sesc Amazonas.  

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