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    Tom Hanks: “Filadélfia” não seria feito hoje com um ator hétero em um papel gay

    Em entrevista ao "New York Times", astro diz que um heterossexual não seria escalado para esse papel, e "com razão"

    Tom Hanks posa no tapete vermelho antes da exibição especial de "Elvis", na Inglaterra
    Tom Hanks posa no tapete vermelho antes da exibição especial de "Elvis", na Inglaterra AFP via Getty Images

    Scottie Andrewda CNN

    Tom Hanks, que ganhou um Oscar por seu papel como um homem gay com Aids no filme “Filadélfia”, disse que se o longa fosse feito hoje, um ator heterossexual não seria escalado para esse papel, e “com razão”.

    O ator do novo filme “Elvis” refletiu sobre o papel em uma entrevista esta semana com David Marchese, do jornal “New York Times”. O jornalista perguntou a Hanks sobre dois de seus filmes mais famosos – “Filadélfia”, de 1993, e “Forrest Gump”, de 1994, no qual ele interpreta um personagem com deficiência intelectual indefinida.

    Hanks chamou os dois filmes de “filmes oportunos, na época, que talvez você não consiga fazer agora”.

    Depois que Marchese argumentou que nenhum dos filmes seria feito hoje com Hanks nos mesmos papéis, Hanks concordou que um ator heterossexual não deveria ser escalado para o papel de “Filadélfia” que ele interpretou há quase 30 anos.

    “Uma das razões pelas quais as pessoas não tinham medo desse filme é que eu estava interpretando um homem gay”, disse Hanks. “Estamos além disso agora, e eu não acho que as pessoas aceitariam a inautenticidade de um cara hetero interpretando um cara gay.”

    Na época do lançamento em que foi lançado, “Filadélfia” era o primeiro grande filme de Hollywood a retratar a crise da Aids. No ano seguinte à sua estreia, a doença se tornaria a principal causa de morte de americanos com idades entre 25 e 44 anos, de acordo com a American Psychological Association. Hoje, mais de 1,2 milhão de americanos vivem com HIV, o vírus que pode causar Aids se não for tratado.

    Hanks também defendeu “Forrest Gump”, um filme que ele disse ter sido descartado como um “festival nostálgico” depois de ganhar o Oscar de melhor filme, mencionando o “momento de inegável e comovente humanidade” quando o personagem do tenente Dan, um amputado da Guerra do Vietnã, anda com pernas protéticas.

    “Eu posso chorar pensando nisso agora”, disse Hanks.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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