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    Susana Vieira relembra morte em novela: “Quem sai perdendo é o público”

    Em "Terra e Paixão" (2023), atriz interpretou Cândida, que morreu logo no início da trama

    Susana Vieira reclama de sua personagem ter morrido na novela "Terra e Paixão"
    Susana Vieira reclama de sua personagem ter morrido na novela "Terra e Paixão" Reprodução/Globoplay

    Aline Oliveirada CNN

    Susana Vieira, 81, deu uma entrevista ao “Fantástico” na noite deste domingo (19), em que reclamou de sua personagem em “Terra e Paixão”, Cândida, ter morrido logo no começo da trama.

    Com mais de 50 anos de carreira, depois de atuar em “Éramos Seis” em 2019, a atriz retornou no ano passado para as telinhas, em uma participação especial na novela escrita por Walcyr Carrasco.

    Dona de um bordel, a personagem acabou falecendo e deixando como herança muitos mistérios sobre a vida de Caio, protagonista de Cauã Reymond.

    “Eu não conseguia morrer de jeito nenhum. Morri com tanta raiva. Não consigo, acho besteira me matar em uma novela. Quem sai perdendo é o público”, afirmou Susana.

    Ao falar sobre a inspiração para seus trabalhos, a artista afirmou levar sua vida pessoal como base. “Tem alguma coisa espiritual que eu acho que entra dentro de mim e faz com que eu faça esses personagens”.

    “Consigo botar a tristeza da minha vida pessoal, de muitas vezes não ter dado certo os casamentos ou ter passado por doenças… Eu consigo me alegrar, porque aqui eu estou viva, mais viva do que nunca, dentro de um estúdio”, complementou.

    Questionada por Poliana Abritta se considerava Maria do Carmo, papel em “Senhora do Destino” (2004), a maior personagem de sua carreira, a veterana concordou e ainda revelou que a ideia inicial era que ela interpretasse a vila Nazaré.

    “Eu nunca faria igual [à Renata Sorrah]”, admitiu a atriz, reconhecendo o trabalho da colega de elenco. Susana participou do programa para divulgar sua biografia, intitulada “Susana Vieira: Senhora do Meu Destino”, que também acompanha a história da teledramaturgia no Brasil.