Sucesso de críticas, “Os Fantasmas Ainda Se Divertem” estreia nos cinemas
Filme é sequência de clássico de 1988 dirigido por Tim Burton
O aguardado filme “Os Fantasmas Ainda Se Divertem”, do diretor Tim Burton, 66, chegou aos cinemas nesta quinta-feira (5). O filme é uma sequência do clássico “Os Fantasmas Se Divertem”, lançado em 1988, e traz de volta estrelas que estiveram presentes na obra original, além de novos nomes para o elenco. Dentre a crítica especializada, há quem diga que este é o melhor longa do diretor em anos.
A nova história mostrará o retorno de Lydia Deetz (Winona Ryder) para a casa em que sua família foi assombrada lá na trama original depois de um trágico evento envolvendo um de seus entes queridos. Acompanhada dela, estará sua filha, Astrid (Jenna Ortega), que será a responsável por encontrar uma maquete da cidade, construída pelo casal de fantasmas na história de 1988.
Astrid questionará sua mãe sobre eventos do passado, enquanto conhece um misterioso rapaz da cidade. Em contrapartida a isso, eventos sombrios levarão Lydia a invocar novamente o fantasma Beetlejuice.
Com novas cores e cenários ainda mais ricos visualmente do ambiente “pós-vida”, Tim Burton explora mais do stop-motion, técnica de animação que consiste em tirar diversas fotos de objetos inanimados para montar as cenas, além de trazer de volta seu clássico estilo fantasioso, sombrio e “gótico”, já visto tanto na produção original de Beetlejuice, quanto em obras como “Edward Mãos de Tesoura” e “A Noiva-Cadáver”.
No site Rotten Tomatoes, responsável por reunir a crítica especializa, “Os Fantasmas Ainda Se Divertem” desponta com 78% de aprovação até o momento.
G. Allen Johnson, do portal San Francisco Chronicle, enfatizou que este é o melhor filme de Tim Burton em 20 anos. “Há uma qualidade artesanal, quase infantil, nele, uma sinceridade que tem faltado em seu trabalho recente”, escreveu ele em sua crítica.
Matt Zoller Seitz destacou os efeitos práticos feitos no filme. “Cada traço de cola quente, cada ponto irregular de látex e cada detalhe pintado à mão não são apenas visíveis na tela, mas contribuem para a sensação de que você está vendo algo enorme e divertido, feito por humanos, não por software.”
“Esta sequência não avança nem tenta se reinventar. Em vez disso, é uma reunião aconchegante mais interessada em vibrações e nostalgia. Keaton não perdeu o passo, e Burton infunde esta sequência com energia”, escreveu Meagan Navarro, do Bloody Disgusting.