Ryan Reynolds e Mandy Moore criticam sindicato dos atores após proibições
Atores foram proibidos de usarem fantasias de grandes produções durante o Halloween
Com a greve do SAG-AFTRA (Sindicato dos atores e profissionais da comunicação de Hollywood) ainda em andamento, a instituição segue tomando algumas atitudes em relação aos artistas.
De acordo com o sindicato, é melhor que os atores e personalidades utilizem fantasias neutras nesse Halloween, como personagens de terror, fantasmas e animais, e evitem a representação de grandes produções e personagens como Barbie, heróis da DC e Marvel, Wandinha, entre outros sucessos dos últimos anos.
Em suas contas oficiais, alguns artistas como Ryan Reynolds e Mandy Moore criticaram a decisão do sindicato.
“Mal posso esperar para gritar ‘fura-greve’ para minha filha de oito anos a noite inteira. Ela não faz parte da união, mas precisa aprender”, ironizou o protagonista de ‘Deadpool’.
Mandy Moore também desabafou sobre a situação e pediu para que eles cheguem em um acordo o quanto antes. “”Isso é uma piada? Vamos lá, SAG-AFTRA. Isso é o que importa? Estamos pedindo a vocês que negociem por nós. Muitas pessoas nessa indústria estão se sacrificando há meses. Voltem a negociar e tentem um acordo justo para que todos voltem a trabalhar. Por favor e obrigada”, declarou a atriz de ‘This Is Us’.
A greve
O Screen Actors Guild-American Federation of Television and Radio Artists (SAG-AFTRA, Sindicato dos Atores e Federação Americana de Artistas de Televisão) entrou em greve em julho após fracassarem as negociações com os grandes estúdios e serviços de streaming sobre um novo modelo de contrato. A greve afetará mais de 160 mil atores, atrizes e outros profissionais da indústria do entretenimento.
Os principais pontos de discórdia nas negociações incluem salários, benefícios e direitos de propriedade intelectual. Os estúdios querem reduzir os ganhos e benefícios dos atores, enquanto o SAG-AFTRA quer aumentar os salários e garantir que os artistas tenham mais controle sobre seus próprios trabalhos.
Ali Rosenbloom – CNN
