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    Roman Polanski perde ação judicial para voltar à Academia de Cinema de Hollywood

    Diretor foi expulso por acusações de estupro contra uma garota de 13 anos

    Reuters

    O diretor de cinema Roman Polanski, que foi expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood após ser acusado de estupro contra uma menina de 13 anos, perdeu nesta terça-feira (25) uma ação judicial em que buscava ser reintegrado à organização, de acordo com o Los Angeles City News Service.

    Polanski, de 87 anos, ganhador do Oscar em 2003, foi expulso da Academia em maio de 2018. A denúncia remete a um episódio ocorrido em 1977.

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    O diretor de Chinatown e O Bebê de Rosemary argumentou que não teve direito ao devido processo legal na decisão que o expulsou. Ele garantiu que está de acordo com um novo código de conduta elaborado em resposta a alegações de má conduta sexual contra dezenas de homens na indústria do entretenimento.

    A juíza Mary H. Strobel, do Tribunal Superior de Los Angeles, escreveu, em sua decisão, que Polanski teve “a oportunidade de apresentar qualquer evidência que considerasse relevante” para a Academia, incluindo um longo documento de seu advogado e uma declaração em vídeo, segundo o City News.

    O cineasta, que é francês e polonês, fugiu dos Estados Unidos em 1978 depois da acusação de estupro contra a menina de 13 anos e nunca mais voltou. Várias outras mulheres o acusaram de má conduta sexual nos últimos anos. Ele nega as acusações.

    Apesar das acusações, Polanski ganhou um Oscar em 2003 por dirigir o drama sobre a Segunda Guerra Mundial O Pianista, bem como o prêmio de melhor diretor no Prêmio Cesar, maior honra do cinema francês, em fevereiro passado, por O Oficial e o Espião.

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