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    Rock in Rio 2024: conheça 7 artistas que se apresentam no festival pela 1ª vez

    Evento começa nesta sexta-feira (13) e acontece até 22 de setembro

    Nicoly Bastosda CNN

    Palco de grandes apresentações musicais, o festival Rock in Rio 2024 começa nesta sexta-feira (13). Além de trazer nomes já amplamente conhecidos pelo público amante de música, como Katy Perry, Ed Sheeran e Imagine Dragons, o evento será lugar de artistas estreantes na indústria. Abaixo, a CNN separa sete artistas que vale a pena conhecer!

    O Rock in Rio acontecerá nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro de 2024. Esta edição marca a celebração de 40 anos do festival que, em 2022, recebeu o título de Patrimônio Cultural Imaterial pela Cidade e Estado do Rio de Janeiro.

    Os shows serão divididos em sete palcos: Mundo, Sunset, Espaço Favela, New Dance Order, Supernova, Global Village e Highway Stage.

    As apresentações dos palcos Mundo e Sunset serão transmitidas no Multishow a partir de 15h15, enquanto as dos palcos Espaço Favela e New Dance Order ficam com o Canal Bis a partir de 18h45. 

    Conheça 7 artistas que se apresentam no festival pela 1ª vez

    Rebecca

    A cantora é convidada do Funk Orquestra, primeira orquestra de funk do mundo. Junto de MC Daniel e MC Soffia, ela abre o Palco Sunset no primeiro dia de festival, 13 de setembro.

    Em conversa com a CNN, a cantora disse que sempre foi seu sonho estar no cenário da música. Sua estreia na indústria se deu com a música “Cai de Boca”. “A música viralizou e começaram a pedir no meu show. Ai eu fui para o Baile da Gaiola a convite do Renan da Penha, ele me chamou pra cantar e aí a faixa explodiu. Comecei a fazer muito show, oportunidades começaram a surgir, portas se abriram para mim. Desde então, venho trabalhando duro para conquistar ainda mais”, ressaltou.

    A estreia de Rebecca se deu, na verdade, na edição em Lisboa, Portugal, mas segundo a mesma “nosso país tem um gostinho diferente.

    Ela também refletiu sobre a importância em ocupar grandes espaços, como o Rock in Rio. “Eu sempre olho pra trás, de onde eu vim, quem eu sou, a quem eu dou voz quando subo no palco, por isso é tão importante ocupar esses espaços, eu não tive essas referências lá atrás.”

    “Essa estreia significa muito para mim, para a minha carreira, trajetória, e mais ainda para as meninas que assim como eu um dia sonharam em ocupar esses lugares. Precisamos ter referências pra seguir acreditando que é possível, quando eu ocupo um lugar eu espero estar abrindo portas pra outras pretas e estar sendo inspiração pra alguém que busca realizar seus sonhos”, complementou.

    Com “Combatchy”, parceria com Anitta, Lexa e Luísa Sonza, Rebecca foi a primeira mulher negra brasileira a entrar no Top 100 do Spotify Global.

    Tz da Coronel

    O rapper Tz da Coronel também marca espaço no festival já no primeiro dia de evento. “Quando eu era mais novo tinha vontade de ser cantor, mas achava que isso era uma realidade muito distante então foquei em outras coisas. Até que um dia já mais velho conheci a batalha de rima e vi pessoas do mesmo movimento juntas. Isso me fez acreditar que era possível porque antes eu pensava que so eu tinha esse gosto musical, não sabia que existiam varias pessoas perto de mim que também gostavam de rap, antes não era do tamanho que se tornou hoje, era bem mais difícil e inacessível”, contou ele, à CNN.

    “Nunca imaginei que um dia eu iria cantar no Rock in Rio, com vários outros artistas que admiro e que antes eu só podia ver pela internet. Agora eles estão na mesmo evento que eu.”

    Tz acabou de lançar o disco “Direto da Selva”, que pretende apresentar no festival. “O álbum é sobre a realidade do favelado, do brasileiro, do trabalhador, do rico, do pobre de todo o mundo, porque direto da selva significa você saber lidar com esse sistema que é uma cadeia alimentar de interesses onde tem sempre um querendo passar por cima de outro, ser melhor que o outro, ter mais que o outro e essas pessoas estão dispostas a prejudicar o proximo pra chegar em seus objetivos”, definiu.

    Segundo ele, o show será um reflexo da mistura entre a essência da favela e a moda, um dos elementos centrais da identidade do artista. A apresentação destacará a influência cultural da ruas, oferecendo ao público uma experiência rica em significados e simbolismos. “Não é só sobre estilo, é uma maneira de mostrar e colocar no topo a cultura das favelas, mostrando pro mundo a riqueza que vem das nossas comunidades”, disse TZ à CNN.

    Falando sobre os “segredos dos shows”, o artista contou que trará um novo arranjo para o single “Met Gala”, um dos maiores sucessos de TZ e Borges. A versão renovada da música trará uma nova energia ao palco, que se transformará em uma passarela de moda, onde jovens de ONGs de comunidades locais terão a oportunidade de desfilar, levando para o palco não apenas roupas, mas também suas histórias e representações culturais.

    “O show vai ter uma parada diferente que ninguém tá esperando. O palco vai virar passarela pros crias das comunidades desfilarem trajados com uma marca famosa, representando todo valor que não é dado pra quem faz tudo acontecer de verdade, ta ligado?”, explicou ele. A moda, nesse contexto, não é apenas um enfeite, mas uma extensão da mensagem que TZ deseja transmitir, disse ele: a valorização das origens e a projeção de um futuro onde a favela ocupa um lugar de destaque.

    Kevin O Chris

    Comemorando 10 anos de carreira, Kevin O Chris estreia no Rock in Rio também no dia 13. O artista chegou a pisar no palco do festival em 2019, quando foi convidado pelo rapper norte-americano Drake.

    Kevin O Chris é um dos maiores representantes do funk no Brasil e no mundo. Sua bagagem inclui parcerias com nomes como Drake (em “Ela É do Tipo”), o rapper francês Gims (no remix de “Faz um Vuk Vuk”), Karol G, Maluma e Dennis (“Tá OK”), Anitta (“Que Rabão”) e Post Malone, com quem dividiu o palco do Lollapalooza em 2019. Ele foi o primeiro funkeiro a bater um bilhão de streamings no Spotify, em 2020, e atualmente acumula mais de cinco bilhões de plays nas plataformas digitais, sendo um dos maiores artistas brasileiros escutados no Spotify.

    “Tô ansioso para cantar nesse festival tão brabo. Em 2019, só dei uma palhinha lá com o Drake, uma noite que nunca vou esquecer. Mas agora a galera vai se ligar no meu show completo. Vai ter música inédita, os hits nacionais e internacionais. Show com banda completa, misturando o funk com outros ritmos”, disse ele, em comunicado enviado à CNN.

    Lukinhas

    Com pagode urbano, Lukinhas estreia no Rock in Rio no sábado (14). Em comunicado enviado à CNN, o artista disse que buscará “levar a comunidade” para o Espaço Favela.

    Além de cantor, Lukinhas é produtor e compositor e já esteve presente em trabalhos dos artistas Mumuzinho, Ludmilla e Gloria Groove. “Estar no Rock in Rio pra mim é mais que um feito para minha carreira, eu estar ali é dar voz a minha comunidade, olhar para cada menino preto que estará nesse show e lembrar a eles que é possível, sem dúvidas vou me emocionar muito”, contou ele.

    Recentemente, o artista lançou seu novo álbum, “Pagode Urbano #01”, projeto que estará presente no palco do festival, onde possui faixas como “Gingado Dela”, com Vitão, além de “Quatro da Manhã” e “Na Cama”.

    “De onde venho sonhos como esses não parecem possíveis, não nos dão a oportunidade de sonhar tão alto, muitas das vezes não temos acesso a esses eventos, imagina sonhar que você será um artista que um dia cantará ali? É impossível. Estar ali representa muito para mim, para os meus, para a comunidade de onde sou e para todos esses garotos pretos que tem seus sonhos invalidados, e futuros desacreditados. Estarei ali representando não só o pagode urbano, mas como todos esses garotos que sonham alto.”

    Pocah

    Com 14 anos de carreira, Pocah estreia no festival no chamado Dia Delas, que acontece em 20 de setembro e recebe nomes como Katy Perry e Ivete Sangalo. Ela também acabou de lançar seu primeiro disco de estúdio, o “Cria de Caxias”, que promete apresentar no festival. “Eu sempre quis lançar um disco mas quando eu comecei minha carreira como MC, eram outros tempos. Eu não tinha recurso financeiro e o mercado em si não funciona dessa forma, principalmente no mundo do funk”, disse a cantora à CNN.

    Ela explicou que este não é apenas um álbum, mas um projeto biográfico e conceitual que resgata suas raízes em Duque de Caxias, onde cresceu e encontrou inspiração.

    O álbum é dividido em três atos distintos e cada um representa uma fase da vida e da carreira de Pocah. Essa estrutura narrativa busca se fazer presente tanto na sonoridade do projeto, quanto nas composições, com cada ato sendo introduzido por uma interlude que marca o início de um novo capítulo.

    Pocah ressaltou que o álbum é só um passo ao início de sua nova era, que começará oficialmente no Rock in Rio 2024.

    “O meu show vai espelhar esse disco. Também vamos brincar com a temática das personas então vai ter a MC, a Pocah, a Viviane”, contou.

    Gabriel Froede

    Com inspiração no cantor norte-americano Shawn Mendes, Gabriel Froede, inclusive, se apresenta no mesmo dia do ídolo, fechando o festival em 22 de setembro. O músico acabou de lançar seu primeiro álbum de estúdio, o “Por que não te dizer te amo agora?”. “Vai ser um show super especial, não só para mim, mas para os fãs e para a galera que vai me conhecer a partir dali também, principalmente por ser o primeiro do álbum, então definitivamente temos preparado o melhor para o público. O álbum é bem rico em visuais e na estética então podem esperar por isso também no show”, conta ele em entrevista à CNN.

    “Música sempre foi um sonho muito distante pra mim. Eu via meus ídolos em premiações, clipes e afins e mesmo sonhando com aquilo, achava que nunca seria possível.” Gabriel cursava medicina quando resolveu se jogar no cenário musical.

    “Quando lancei ‘Cant get over you’, com kvsh e the otherz, vi que talvez esse sonho que sempre tive de criança talvez merecesse sair do papel”, relatou. A canção citada é a mais famosa do cantor até o momento e possui mais de 55 milhões de plays no streaming de música Spotify.

    “Foi quando comecei a me dedicar mais, fui aprimorando minhas habilidades como músico até o momento em que decidi trancar meu curso e cair de cabeça em São Paulo para viver meu sonho.”

    Além de nutrir uma grande admiração por Shawn Mendes, Gabriel disse que se inspira em artistas como Marília Mendonça, Liniker, Harry Styles, The Weeknd e Billie Eilish.

    Zaynara

    Também presente no último dia do festival, a diva paraense do beat melody passou a ganhar destaque nas redes sociais no início do ano, a partir de vídeos em que canta sua faixa “Quem Manda em Mim”. A faixa, inclusive, foi regravada com Pabllo Vittar.

    À CNN, Zaynara compartilhou a expectativa para estrear no evento. “É uma grande emoção e estou muito animada em poder estar neste palco pela primeira vez. Era algo que eu, aqui do Pará, já desejava, ir para assistir pessoalmente, e estou indo como uma das atrações! Estou muito feliz”, comemorou.

    “Chegar aqui, no Rock in Rio, e poder levar o beat Melody, mais um ritmo do meu Pará, e de todo o Norte, para o mundo de cima do palco Supernova é muito significativo, um sonho se tornando realidade, ainda mais nesta edição, que marca os 40 anos do festival. E tudo isso é uma benção, é fruto de muito trabalho, dedicação e do apoio dos meus fãs”, acrescentou.

    Confira os horários dos shows do Rock in Rio 2024.

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