Roberto de Carvalho revela em entrevista o que irá fazer com as cinzas de Rita Lee
Viúvo da cantora afirmou que cinzas de Rita estão em um altar em sua casa e permanecerão até a morte dele, diz revista
Viúvo de Rita Lee, Roberto de Carvalho revelou o que pretende fazer com as cinzas da cantora, que morreu no início do mês de maio em decorrência de um câncer no pulmão.
“As cinzas da Rita estão aqui em casa, num altar. Vamos jogá-las no jardim, mas só quando eu subir e encontrar com ela. Quero ser cremado e que as minhas cinzas sejam misturadas com as dela. Aí nossos filhos decidem o que fazer. Nesse meio tempo, ela fica aqui pertinho de mim”, contou à revista “Veja”.
Companheiro de vida e carreira da artista, Roberto também comentou sobre como estão seus dias.
“Tenho altos e baixos. Tem horas em que estou em paz com o que aconteceu. Tem horas em que desabo. Particularmente, não creio que eu possa algum dia ter a coragem que ela teve de passar por tudo que passou”, disse à revista.
Volta para a casa
Em maio, João Lee, filho do meio de Rita Lee e Roberto de Carvalho, voltou para a casa dos pais desde a morte da mãe, dia 8, e descreveu a sensação.
Em um texto emocionante, o DJ desabafou sobre o momento difícil e sobre como lidou com as memórias guardadas naquele lugar.
“No caminho, fiquei pensando como seria essa primeira vez. Não sabia o que esperar ou o que iria sentir. Para ser sincero, nunca imaginei que um dia viveria isso. É tudo tão estranho. De alguma maneira, sempre enxerguei minha mãe e meu pai meio que como seres eternos e imortais. Ao entrar no condomínio, senti um frio enorme na barriga. Fui me aproximando da casa bem devagarzinho, abri o portão, entrei com o carro e…. travei. Fiquei parado dentro do carro por cerca de 10 minutos, sem conseguir sair do lugar. Do nada, fui atropelado por um turbilhão de memórias e sentimentos, tudo meio que em fast forward, bagunçado e ao mesmo tempo. Foi muito maluco”, disse.
A cantora morreu aos 75 anos, vítima de um câncer no pulmão. Rita lutou contra a doença desde 2021, quando a diagnosticaram. A artista faleceu em sua residência em São Paulo, onde as cinzas serão jogadas.
