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    RJ: Prefeitura libera escolas de samba para eventos a partir de 1° de novembro

    Após 8 meses de suspensão das atividades, as escolas de samba se preparam para voltar aos ensaios

    Cleber Rodrigues e Isabelle Resende, da CNN Rio

    O repique dos tamborins e o samba na ponta dos pés, traços marcantes de uma cultura popular amada por grande parte da população fluminense, farão parte, mais uma vez, da rotina das quadras de samba da cidade do Rio.

    Após 8 meses de suspensão das atividades, por causa da pandemia de coronavírus, as escolas de samba receberam o aval da prefeitura para a realização de eventos, como ensaios e feijoadas. Apesar do retorno estar programado para o dia 1° de novembro, a comunidade do samba vive a expectativa pela antecipação da autorização, que já pode vir para o próximo fim de semana.

    Ao longo dos próximos dias, o Comitê Científico da prefeitura do Rio deve divulgar detalhes sobre o protocolo para a volta dos eventos, mas já adiantou que eles deverão acontecer com numeração de mesas e cadeiras e que os funcionários precisarão passar por um treinamento oferecido pela Subsecretaria de Vigilância Sanitária.

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    Escola de samba em desfile de Carnaval no Rio
    Escola de samba em desfile de Carnaval no Rio
    Foto: Reprodução/CNN (25.set.2020)


    Entre as escolas de samba do grupo de elite do Carnaval, até agora, somente a Unidos da Tijuca já tem evento programado. Será uma feijoada no dia 8 de novembro.

    Ainda sem data definida para o Carnaval em 2021, representantes das escolas de samba do Rio realizaram um encontro com pesquisadores da Fiocruz nesta segunda-feira (19). O objetivo é encontrar alternativas seguras para a realização dos desfiles no ano que vem.

    Além da volta dos eventos nas escolas de samba, a Prefeitura do Rio também anunciou a liberação do funcionamento de bares e restaurantes, sem restrição de horário para abertura e fechamento. De acordo com o Comitê Científico, a estratégia é combater o comércio ilegal e a desordem urbana.

    Apesar do aumento na curva da média móvel da taxa de mortalidade nas três semanas após o feriado de 7 de setembro, que influenciou inclusive nas taxas de ocupação de leitos de UTI, os casos de síndrome gripal aguda tiveram uma diminuição na primeira quinzena de outubro, de acordo com dados da secretaria de saúde. A cidade do Rio registra até o momento, 114.097 casos confirmados de Covid-19 e 11.637 mortes pela doença.

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