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    Quem é Veigh, trapper que se apresenta pela 3ª vez no Rock in Rio 2024

    Cantor paulista de 23 anos já cantou duas vezes nesta edição do festival e se apresentará novamente neste sábado (21)

    Flávio Ismerimda CNN

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    O cantor Veigh, 23, subirá pela terceira vez aos palcos desta edição do Rock in Rio neste sábado (21). Ele integrará o grupo que se apresentará no Pra Sempre Trap, que abre os trabalhos do Palco Mundo no Dia do Brasil.

    Em um dia organizado para prestar um tributo à música nacional e, ao mesmo tempo, celebrar os 40 anos do festival, o trapper paulista cantará ao lado de Cabelinho, Filipe Ret, Kayblack, Matuê, Orochi e Ryan SP, alguns dos principais nomes do gênero no Brasil.

    No primeiro fim de semana do festival, Veigh já havia subido ao palco para se apresentar ao lado de Kayblack no Palco Sunset, na sexta-feira (13). Ele também participou como convidado de Nagalli, seu produtor, em show no palco Supernova, no último sábado (14).

    Quer saber um pouco mais sobre quem é o artista que vai cantar três vezes na mesma edição do Rock in Rio? A CNN te explica.

    Quem é Veigh, que se apresenta 3 vezes no Rock in Rio?

    O trapper Veigh nasceu na cidade de Itapevi, localizada na Região Metropolitana de São Paulo, e começou sua carreira musical aos 17 anos, formando a dupla Constelação com seu amigo Heitor. A caminhada para o estrelato ganhou fôlego quando ele passou a trabalhar com Nagali, 27, que é seu produtor até hoje.

    A consolidação do sucesso veio em 2023, quando ele atingiu o topo da parada global de álbuns do Spotify com o lançamento do disco “Dos Prédios Deluxe“.

    Em entrevista à CNN, Veigh contou que, mesmo com a sua carreira decolando e o crescimento do trap no Brasil, jamais achou que seria possível chegar ao Rock in Rio. Ele disse que assistia aos shows do festival quando era mais novo, mas achava tudo tão distante que sequer almejava chegar onde chegou.

    “Hoje, eu vou cantar em três palcos, em três dias diferentes. Realmente, são coisas que a gente gostaria que acontecesse, mas são tão específicas que a gente acaba nem sonhando muito. A gente só espera que vá acontecer, mas não tem tanta ter essa certeza assim”, confessou.

    O trapper passou pelos palcos do Rock in Rio Lisboa e do The Town, que são feitos pela organização do Rock in Rio, antes de chegar à franquia principal neste ano. Ele defende que essas apresentações credenciaram ele e o trap como um todo a chegar no festival carioca.

    “Acho que isso se baseia em dois [fatores]: tanto por eu ser um artista que está batendo números, está movimentando e fazendo coisas diferentes, quanto porque a rapaziada quer dar essa chance para o trap se mostrar de uma forma diferente”, explicou.

    “Não tem como fingir e não ouvir. Os moleques do trap, as meninas do trap, então movimentando bastante o cenário, pau a pau com outros gêneros que são absurdamente grandes.”

    Um dos principais nomes da cena do trap no Brasil, Veigh contou à CNN quais foram as suas referências para montar seu estilo musical, já que o gênero é marcado justamente pela mistura de influências e pelas amplas possibilidades de pontes entre diferentes ritmos.

    O trapper apontou o funk como sua principal fonte e raiz, bem como o rap dos anos 2000, que ele ouvia bastante quando era mais novo.

    “As minhas letras se baseiam muito no funk em quesito de letra, e nesses raps mais antigos no quesito melodia, no quesito bit. As coisas novas eu também procuro fazer, mas se baseando muito nisso, porque no começo eu fazia bastante funk”, explicou Veigh, acrescentando que gostava de fazer música seguindo o estilo funk ostentação antes de chegar no trap.

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