Paul Sorvino, ator de “Os Bons Companheiros” e “Law & Order”, morre aos 83 anos
O artista ficou mais conhecido por interpretar o mafioso Paul Cícero, no filme de Martin Scorsese, mas sua trajetória tem indicação ao Tony e ainda livro de culinária italiana
Paul Sorvino, ator cujos papéis vão desde o chefe da máfia em “Os Bons Companheiros” até uma participação no série policial “Law & Order”, morreu nesta segunda-feira (25), de acordo com seu publicitário Roger Neal. Ele tinha 83 anos.
Sorvino morreu de causas naturais com sua esposa Dee Dee ao seu lado.
Dee Dee Sorvino emitiu um comunicado por meio de Neal, dizendo, em parte: “Nossos corações estão partidos, nunca haverá outro Paul Sorvino”.
Nascido no Brooklyn, Nova York, Paul Sorvino ganhou uma indicação ao Tony por seu papel em “That Championship Season” (repetindo o papel na versão cinematográfica) e apareceu em uma longa lista de filmes que incluíam interpretar Henry Kissinger em “Nixon”, “Dick Tracy”, “Reds” e “The Rocketeer”.
Sorvino frequentou a American Musical and Dramatic Academy e pensava em se tornar um cantor de ópera antes de fazer sua estreia na Broadway em meados da década de 1960. Seu primeiro filme foi a comédia “Como Livrar-Me de Mamãe…”, seguida de “Os Viciados”, ao lado de Al Pacino.
Sorvino é talvez mais lembrado por “Os Bons Companheiros”, do diretor Martin Scorsese, como Paul Cícero, o mafioso que, mesmo na prisão, manteve a paixão pela culinária e pela boa cozinha, cortando alho finamente com uma lâmina de barbear. (Sorvino e sua esposa mais tarde co-escreveram o livro “Pinot, Pasta, and Parties”.)
O ator assumiu um papel em “Law & Order” como um dos detetives, mas logo saiu, citando o alcance limitado do material.
Sorvino deixa esposa e três filhos, incluindo a atriz Mira Sorvino, e cinco netos.
Mira Sorvino escreveu no Twitter: “Meu coração está partido – uma vida de amor, alegria e sabedoria com ele acabou. Ele foi o pai mais maravilhoso. Eu o amo muito. Estou enviando amor nas estrelas. Pai enquanto você sobe.”
