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    Paris 2024: conheça Aya Nakamura, cantora que se apresentou na abertura

    Criada na França, ela pode ser considerada a artista francófona com mais streams no mundo

    Ana Beatriz Diasda CNN

    A cantora franco-malense Aya Nakamura, 29, se apresentou durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris nesta sexta-feira (26). Nascida na antiga ex-colônia francesa do Mali, ela foi criada na França e pode ser considerada a artista francófona com mais streams no mundo.

    Além de acumular 4 milhões de seguidores nas redes sociais, Aya possui 9,8 milhões de ouvintes mensais apenas no Spotify. Ela é conhecida por misturar sons Afrobeat e RnB e pelo seu single de sucesso “Djadja”, que foi entoado na cerimônia de abertura na Pont des Arts.

    Ao lado da orquestra da Guarda Republicana Francesa e acompanhada por 36 coristas do Exército Francês, ela ainda apresentou “Pookie” e as canções “For Me Formidable” e “La Bohème de Charles Aznavour”.

    Quem é Aya Nakamura?

    Aya Coco Danioko, 29, veio de uma família de griots (contadores de histórias e poetas de tradição oral da África Ocidental) e é a mais velha de cinco irmãos.

    Tendo se mudado para a França ainda criança, ela residia nos subúrbios do norte de Paris. Mais tarde, ela se lançou na música com o nome de Nakamura, em homenagem a Hiro Nakamura, personagem da série NBC Heroes.

    Em 2017, ela lançou seu álbum de estreia, “Journal Intime”, e, já no ano seguinte, seu segundo disco: “Nakamura”.

    De acordo com informações fornecidas no Spotify, Aya Nakamura superou os recordes de final de ano da França em 2018 como a artista feminina mais transmitida e alcançando o primeiro lugar no YouTube.

    Aya foi assunto na França antes de se apresentar na Olimpíada

    Em meio a rumores generalizados de que a cantora se apresentaria na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que estimava que cantaria uma música de Edith Piaf, alguns membros da extrema direita francesa questionaram se ela personificava a herança, os valores e a identidade francesa.

    “Não tem como, Aya. Isto é Paris, não o mercado de Bamako”, disse o grupo de extrema direita Les Natifs no X, o antigo Twitter, em março, referindo-se à capital do Mali.

    Nakamura, por sua vez, se defendeu nas redes sociais: “Estou me tornando o assunto número um sobre o estado nos debates… Mas o que eu realmente devo a todos vocês? Nada”.

    Na ocasião, o comitê organizador de Paris 2024 prestou apoio à cantora e disse à CNN: “Ficamos muito chocados com os ataques racistas contra Aya Nakamura nos últimos dias. Oferecemos nosso total apoio à artista francesa mais ouvida do mundo.”

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    *Com informações de Bea Adeleke, da CNN internacional

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