Oscar 2024: Brasil concorre na premiação?
País é representado no evento desde 1945
A 96ª edição do Oscar, premiação de cinema mais prestigiada do mundo, acontece no próximo domingo (10), com uma vasta lista de indicados.
Ao longo dos anos, o Brasil marcou presença no Oscar, tanto com produções totalmente nacionais, como com participações em produções estrangeiras.
Para a edição de 2024, o país concorreu nas indicações de “Melhor Filme Internacional” e “Melhor documentário”, com “Retratos Fantasmas”, obra de Kleber Mendonça Filho. A produção foi anunciada pela Academia Brasileira de Cinema e Artes Audiovisuais como escolhida para disputar a premiação em setembro de 2023.
A produção estreou em 24 de agosto de 2023 no Festival de Cannes, na França. Poucos meses depois, em 2 de novembro, chegou ao catálogo da Netflix.
Apesar de ter sido aclamado no Festival, a produção pré-selecionada do Brasil acabou ficando de fora da lista geral de pré-selecionados, divulgada em dezembro de 2023, em ambas as categorias, deixando o país oficialmente de fora do Oscar 2024. A obra também chegou a passar pelos festivais de Gramado, e no New York Film Festival, nos Estados Unidos.
“Retratos Fantasmas” tem produção da Cinemascópio e coprodução e distribuição da Vitrine Filmes.
O documentário tem como pano de fundo a cidade de Recife, em Pernambuco, e traz a história do centro do local contada a partir das salas de cinema que movimentavam a população e ditavam comportamentos.
O Oscar já teve nomes brasileiros em sua lista de concorrentes. Seja por filmes que disputaram a categoria principal da premiação, como “O Beijo da Mulher-Aranha”, seja por atrizes brasileiras que foram indicadas na categoria “Melhor Atriz”, como Fernanda Montenegro, o país é representado no evento desde 1945.
Sua primeira indicação ao prêmio se deu quando a canção “Rio de Janeiro”, de Ary Barroso, concorreu à categoria de “Melhor Canção Original”, pelo filme estadunidense “Brazil”.
O país, no entanto, nunca levou uma estatueta para a casa e não recebe uma indicação no prêmio desde 2020, quando o documentário “Democracia em Vertigem” dirigido por Petra Costa e produzido por Tiago Pavan, esteve nos indicados finais de “Melhor Documentário”.
