Novo museu da Academia do Oscar em Los Angeles traz memórias do cinema
O museu oferece uma imersão em toda a história do cinema, desde o século XIX com os irmãos Lumiére
Relíquias da indústria cinematográfica mais famosa do mundo estão reunidas em um novo museu em Los Angeles, criado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que promove a premiação do Oscar.
O museu custou o equivalente a R$ 2,5 bilhões. Para a criação do projeto, cerca de 13 mil pessoas doaram dinheiro, incluindo estúdios e celebridades. O ator Tom Hanks, inclusive, foi quem esteve à frente da arrecadação.
O local possui dois prédios, sendo um deles um icônico edifício de 1939. O outro é um prédio novo, com uma cúpula de vidro que oferece uma vista panorâmica para Hollywood.
O museu oferece uma imersão em toda a história do cinema, desde o século XIX com os irmãos Lumiére, na França, até os personagens mais queridos ainda da atualidade Ao todo, o acervo conta com 13 milhões de artefatos que, aos poucos, são revezados nas exposições que ocupam quatro andares do prédio.
Em homenagem ao Oscar, as memoráveis estatuetas também estão no museu, junto a uma estrutura que exibe os discursos mais marcantes da premiação mais importante do cinema americano.
Hollywood não possuía um museu dedicado à trajetória à sétima arte, mas esse era um desejo antigo. Há registros de que, desde a fundação, em 1927, a Academia já tinha o desejo de ajudar a preservar e contar as histórias por trás dos filmes.
Agora, 92 anos depois, e com quase U$500 milhões de orçamento, o sonho pôde ser realizado.
O brasileiro Bernardo Rondeau é o curador da programação das salas de cinema do museu, e contou à CNN que é possível encontrar um pouco de Brasil por lá.
“Temos um pôster lindo, francês, acredito, do filme ‘Pixote’, de Hector Babenco. Essa é uma peça colecionada pelo cineasta Spike Lee, que considera o filme importante para ele. Também temos imagens de filmes como ‘Cidade de Deus’”, afirmou o curador.