Nicole Kidman revela já ter mentido para conseguir papéis no cinema
A atriz que tem 1,80cm já mencionou ter um centímetro a menos; ela também contou que sua estatura foi alvo de piadas na infância
Nicole Kidman admitiu já ter mentido quanto à sua estatura para conquistar papéis na indústria cinematográfica. A estrela de “Big Little Lies”, que tem 1,80cm, confessou ter distorcido a verdade em algumas ocasiões, dizendo que tinha apenas um centímetro a menos (1,79cm).
Segundo a atriz, a mentira foi em resposta ao bullying que ela sofreu na infância por sua altura, quando era chamada de apelidos como “Stalky” (algo como “varapau”). “Me falaram: ‘Você não terá uma carreira. Você é muito alta'”, compartilhou Kidman na edição mais recente da revista “Radio Times”.
Embora tenha conquistado uma posição sólida em Hollywood, Nicole relatou que ainda pondera sobre a escolha de seus saltos. “As pessoas diziam: ‘Como é o ar aí em cima?’. Agora, ouço: ‘Você é bem mais alta do que eu imaginava’, ou homens debatendo o quão altos devem ser meus saltos. Sempre que apareço no tapete vermelho, me mandam sapatos que são muito altos. Eu penso: ‘Eles têm um salto mais baixo? Vou ser a pessoa mais alta — uma girafa!’”, brincou.
A artista de 56 anos, que tem os filhos Connor, 28, e Bella, 31, com Tom Cruise, e Sunday Rose, 15, e Faith, 13, com o atual marido, Keith Urban, relembrou a ocasião em que foi rejeitada para um papel no musical “Annie” por conta de sua altura, que excedia dois centímetros o limite máximo de 1,57cm estipulado.
Nicole conseguiu convencer a equipe de produção a permitir que ela pelo menos fizesse um teste. “Eu não consegui o trabalho. Nem mesmo consegui uma segunda chance — mas pelo menos consegui cantar quatro linhas de um refrão”, lembrou.
Atualmente, a estrela tenta não enxergar seu tamanho como um obstáculo e, em vez disso, o considera um “superpoder”. “O que importa é como você permite que outras pessoas digam ‘sim’ ou ‘não’ para você, e se você aceita isso. Resiliência interna como ser humano, isso é realmente o superpoder”, conclui.
