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    Músicos da Orquestra Sinfônica de SP voltam ao palco após quatro meses

    Apresentações em agosto, no entanto, continuam acontecendo sem público e transmitidas pela internet

    Débora Freitas, Denise Ribeiro e Michele Matuck , da CNN, em São Paulo

    Neste sábado (1), 22 dos 108 músicos da Orquestra Sinfônica de São Paulo (OSESP) subiram ao palco depois de quatro meses. Mas, a apresentação não foi aberta ao público, apenas transmitida pelas redes sociais. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os concertos da OSESP com plateia ainda não têm data para voltar.

    De acordo com o regente da orquestra, Wagner Polistchuk, estão todos ansiosos para tocar juntos. “Gostamos é de fazer música. Estamos bastante contentes em voltar e fazer nosso trabalho”, afirmou ele. 

    A retomada das apresentações na Sala São Paulo, no centro da capital paulista, exigiu uma mudança de rotina, como explica o diretor executivo da Fundação Osesp, Marcelo Lopes. “Para a orquestra nós temos protocolos bastante rígidos, desde o backstage. Testamos todos, durante as apresentações e ensaios. Também mantemos distância de um metro e meio e uso de máscara”. 

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    A OSESP vai fazer outras duas apresentações no mês de agosto, nos dias sete e oito, e Beethoven será o homenageado. A obra do compositor é o tema da temporada deste ano, em comemoração aos 250 anos de nascimento do alemão.

    Com a quarentena imposta em São Paulo durante a pandemia, a Fundação OSESP suspendeu as atividades no dia 14 de março. Desde então, foram feitas algumas apresentações online, mas gravadas.

    Durante a quarentena, foram 444 publicações nas mídias sociais da Osesp e da Sala São Paulo, no Youtube, Facebook, Instagram e Twitter. Em meio a esses conteúdos, é possível assistir 38 gravações do acervo Osesp, oito concertos na íntegra e 31 vídeos que foram feitos em casa pelos músicos da Orquestra e do Coro. Os vídeos foram vistos 821.920 vezes nos canais onde foram postados.

    Volta aos palcos

    No início de julho, o governo de São Paulo anunciou a antecipação da reabertura de teatros, cinemas, museus, galerias, acervos, centros culturais, bibliotecas, casas de espetáculo, convenções e eventos culturais na fase 3-amarela do Plano São Paulo. Antes, a reabertura desses setores estava prevista para acontecer somente na última fase do plano, a 5-Azul.

    Ainda de acordo o programa de reabertura, a retomada das atividades de espaços culturais pode ocorrer quando a região permanecer na fase amarela por quatro semanas de forma ininterrupta. É o caso da São Paulo, que está na fase amarela desde o dia 29 de junho.

    Mas, na semana passada, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, informou que a Vigilância Sanitária municipal pediu para que essa reabertura acontecesse somente na fase 4-Verde do Plano São Paulo. No entanto, ainda não há um prazo para que isso aconteça na capital.

    Para Polistchuk, da OSESP, agora é esperar para ver a casa cheia e sentir, de perto, o carinho das pessoas. “A sensação é de estádio vazio, jogando sem plateia. É estranho, mão o importante é fazer música. Separado, porém juntos”, concluiu ele.

    Este foi também o primeiro fim de semana de missas no Santuário de Aparecida, no interior de São Paulo, depois de quatro meses fechado para os fiéis. O retorno das celebrações foi no dia 28 de julho. Ao todo, 980 fiéis acompanharam uma das celebrações neste sábado.

    Pelos novos protocolos, o Santuário só pode receber mil pessoas por missa, bem menos que o habitual. Normalmente, 30 mil fiéis costumam participar das celebrações no local.

    A Basílica Nacional de Aparecida é o maior santuário Mariano do mundo e chega a receber 12 milhões de devotos por ano. Peregrinos, padres e funcionários têm que usar máscara e manter o distanciamento.

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