Mulher-Maravilha indígena: ‘novo jeito de contar histórias’, diz especialista
Yara Flor indígena da floresta amazônica
A DC Comics anunciou, na quinta-feira (15) a chegada de Yara Flor, a heroína brasileira e indígena natural da floresta amazônica, que será a nova versão da Mulher-Maravilha nos quadrinhos.
Marcelo Forlani, crítico de cinema do portal Omelete, acredita que a mudança é positiva, que nova personagem da saga Liga da Justiça representa “novo jeito de contar estas histórias” e que a ‘antiga versão’ não será deixada de lado.
A amazonense não substituirá Diana Prince, a Mulher-Maravilha original. A personagem clássica, assim como a brasileira, terá uma saga independente.
“Esta personagem vai chegar em uma nova saga, que a DC Comics vai lançar ano que vem, e a Mulher-Maravilha que todo mundo conhece vai sair um pouco de cena, mas isso não significa que ela vai deixar de existir.”, destaca.
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As novidades se referem a uma nova linha de HQs futuristas, chamadas de “Future State”. Além de Yara Flor, novas versões do Superman, Batman e Liga da Justiça foram apresentadas.
Para o especialista, a nova personagem não será uma “substituição” de um legado da DC. O seu papel e representatividade será muito maior.
“Todos estes novos personagens começam a aparecer nos quadrinhos a partir do ano que vem. No entanto, as pessoas devem se lembrar que estamos falando de um super mundo comercial. Não é que a Diana Prince vai desaparecer, a DC não vai matar um dos personagens mais icônicos que ela tem nas mãos”, avalia
“Yara Flor vem aí para justamente tentar pegar uma nova roupagem e novos jeitos de contar estas histórias para um público novo”, finaliza.
(Edição: Sinara Peixoto)