“Mamonas Assassinas – O Filme” chega aos cinemas; relembre a trajetória da banda
O longa acompanha a trajetória e os obstáculos enfrentados pelo quinteto musical que conquistou o Brasil
Depois de muita expectativa, “Mamonas Assassinas – O Filme” chega às telonas dos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (28). O longa conta a história da banda nos anos 90 e teve um fim tráfico após acidente de avião, que resultou na morte de todos os integrantes do grupo.
Com direção de Edson Spinello e roteiro assinado por Carlos Lombardi, a cinebiografia acompanha a trajetória e os obstáculos enfrentados pelo quinteto musical que conquistou o Brasil.
No longa, Alberto Hinoto interpreta Bento, Robson Lima vive Júlio Rasec, Adriano Tunes é Samuel Reoli, Rener Freitas é Sergio Reoli e Ruy Brissac dá vida a Dinho, o vocalista.
Confira o trailer de “Mamonas Assassinas: O Filme”:
Relembre a trajetória do grupo
O conhecido “Mamonas Assassinas” começou a carreira como banda “Utopia”, em 1989, formada originalmente pelos irmãos Sérgio e Samuel Reoli e o amigo Bento Hinoto.
Na época, eles gostavam de misturar o rock, o pop e os mais diversos gêneros populares brasileiros, como o sertanejo e o forró, por exemplo.
No entanto, em julho de 1990, durante uma apresentação, o público pediu por uma versão de “Sweet Child O’Mine”, do Gun’s Roses – música essa que nenhum dos integrantes sabia, de fato, cantar.
Assim, Alecsander Alves, que mais tarde se tornaria Dinho, vocalista do grupo, que assistia ao show, subiu ao palco para dar uma força ao grupo.
Mais para frente, foi a vez de Júlio Rasec se juntar a eles e assim, em 1995, a banda nasceu oficialmente, repleta de irreverência e descontração.
O primeiro disco foi lançado em 23 de junho daquele mesmo ano, estourando nas rádios. Só para se ter ideia, três milhões de cópias foram vendidas.
Após o sucesso gigante, os músicos se apresentaram em programas de TV de grande audiência e conquistaram o país, levando alegria e bom humor para os brasileiros.
A última apresentação aconteceu diretamente do Estádio Mané Garrincha, em Brasília, para 4,5 mil pessoas e marcava o fim da turnê do primeiro disco da banda. De lá, eles voltariam para São Paulo e, na sequência, partiriam para Portugal, dando início a etapa internacional.
O voo, no entanto, não cumpriu a viagem e o jatinho particular em que estavam colidiu na Serra da Cantareira, na zona norte da capital, ceifando, de forma abrupta, a vida dos todos os tripulantes.
A notícia paralisou o país, marcando o fim prematuro do grupo que já havia alcançado grande sucesso e conquistado milhares de fãs em pouco tempo.