Maíra Cardi diz que fará cirurgia na coluna por desgaste; entenda o que é o problema

Após compartilhar uma sequência de fotos em uma cadeiras de rodas, a influenciadora Maíra Cardi disse segunda-feira (29) que vai fazer uma cirurgia por causa de problemas na coluna.

“Estou completamente sem disco. Ele está totalmente desgastado. O meu osso já está ralando um no outro. Vou ter que colocar um outro amortecedor nas costas”, desabafou a coach de emagrecimento nos stories do Instagram.

Noiva de Thiago Nigro, a influenciadora digital – que diz estar planejando se casar nos próximos meses – ainda detalhou que está sendo acompanhada por diversos médicos e fazendo acupuntura para amenizar as dores.

“Muito obrigada pelas orações. Estou bem melhor. Estou indo em milhões de médicos ao mesmo tempo, inclusive acabei de chegar da acupuntura, não tem como não ficar boa”, afirmou ela.

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De acordo com Daniel Oliveira, médico ortopedista, especializado em coluna vertebral e diretor do NOT (Núcleo de Ortopedia e Trumatologia de Belo Horizonte), a situação acontece devido à desidratação do disco intervertebral, especialmente no núcleo gelatinoso.

“À medida que os anos passam, eles perdem água e nutrientes em função do seu papel de absorver os impactos causados pelo dia a dia. Como a quantidade de água e nutrientes diminui, eles ficam mais frágeis e rígidos, fazendo com que a fibra ao redor se rompa”, explica.

Segundo o especialista, além do processo natural de envelhecimento do corpo, fatores externos como a má postura, excesso de peso, movimentos repetitivos, lesões e tabagismo, por exemplo, também colaboram para o maior desgaste dos discos.

“A melhor forma de prevenir é com a mudança de hábito. É ideal prestar atenção na postura, mantendo a coluna sempre alinhada, evitando sobrecargas na região para compensar esses vícios, além da prática de atividades físicas constantes, alimentação equilibrada e boas noites de sono”.

Caso cirúrgico

Ainda na sequência de vídeos, Maíra disse que segue as orientações médicas de se manter em repouso e, por isso, a cirurgia ainda não tem data para acontecer.

No entanto, segue realizando movimentos breves, como caminhadas pela casa ou pelo jardim.

“Tenho que ficar deitada, mas preciso caminhar um pouquinho porque vai ser importante para o core – músculos que sustentam o tronco. Não posso ficar parada de uma vez, nem posso ficar muito em pé ou sentada. Sentada é o pior de todos”, contou.

Daniel ressalta que a a cirurgia só é indicada em último caso, quando o paciente já esgotou todas as possibilidades do tratamento e não obteve sucesso.

“Hoje também existe a intervenção minimamente invasiva que traz muita segurança, já que por meio da câmera de alta precisão, é possível ver perfeitamente o que está sendo realizado e o tempo de recuperação”, comenta.

Por fim, ele pontua que a acupuntura se apresenta como uma alternativa, no entanto “cabe ao médico indicar ou não o tratamento, seguindo a condição clínica de cada paciente”.