Maestro João Carlos Martins se emociona ao tocar piano com luvas biônicas
'Há 22 anos eu não tocava o piano com os dez dedos', declarou o maestro de 80 anos, em entrevista à CNN
O maestro João Carlos Martins compartilhou um momento emocionante nas redes sociais. Usando luvas biônicas, ele chorou ao tocar uma música composta por Johann Sebastian Bach e Alessandro Marcello.
Em entrevista à CNN, o maestro comentou porque se emocionou: “Há 22 anos eu não tocava o piano com os dez dedos. A última vez foi em Londres. Após 24 operações, consegui encostar os dois polegares no teclado e agora, com a tecnologia, consegui tocar essa música de Johann Sabastian Bach”.
Agora que tem uma conta no Instagram, o maestro comentou que já mostrou na rede alguns vídeos da época em que ele “podia fazer 21 notas por segundo em concertos”. Ele também disse que ficou impressionado com a repercussão que esse último vídeo teve no Brasil e no mundo.
“O número de visualizações chegou há 20 milhões, com cerca de 6 milhões só no Brasil. 187 jornais do mundo inteiro publicaram que eu estava colocando os 10 dedos no teclado. Fico muito orgulhoso com a repercussão. Um maestro e um pianista que luta pela democratização da música clássica em seu país está cumprindo a sua missão, porque somos missionários da música neste planeta”, afirmou.
Leia e assista também:
Idosa de 100 anos se cura de Covid-19 e emociona enfermeiros no Rio de Janeiro
Jovem dança para comemorar novo emprego e vídeo viraliza; assista
![O maestro João Carlos Martins, que voltou a tocar piano com uso de luvas biônica](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/2021/06/16161_931C16B480CFA2F6.jpeg)
O designer Ubiratan Bizarro, de Sumaré, foi o inventor das luvas que permitem João Carlos Martins, com 80 anos, a tocar piano com as duas mãos e a fazer planos de voltar a tocar em concertos.
“Dia 17 de outubro do ano que vem vou celebrar 60 anos da minha estreia na música. E no final do concerto, vou tocar piano usando as luvas. Esse é o meu desafio que com 80 anos já pensa em projetos para os próximos 20 anos”, afirmou.
(Edição: André Rigue)