Luísa Sonza vira madrinha de instituto de mulheres negras após caso de racismo
Em 2018, cantora foi processada por racismo depois de um episódio que ocorreu em Fernando de Noronha
A cantora Luísa Sonza, 26, foi anunciada nesta terça-feira (3) como madrinha do Instituto Negras Plurais, que atua em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul — estado de origem da artista.
Na publicação feita pela ONG, é afirmado que Luísa se dedicou a ajudar o instituto de forma significativa. “Além de contribuir com o aluguel de nossa nova sede, ela está envolvida em novos planos que beneficiarão as comunidades negras e indígenas afetadas”, afirmaram.
“Estamos imensamente gratos pela parceria e pelo apoio contínuo. Juntos, podemos fazer a diferença”, ainda escreveram.
O anúncio da colaboração ocorre cerca de seis anos depois de Luísa Sonza ser processada por racismo. Em 2018, a cantora foi acusada pela advogada Isabel Macedo de Jesus.
Segundo Isabel, ela se sentiu “humilhada” pela cantora durante as férias em uma pousada de Fernando de Noronha, local onde a cantora se apresentava. Luísa teria pedido que a advogada lhe trouxesse um copo de água. Processada por danos morais apenas em 2020, a artista fez um acordo indenizatório.