Jimmy Fallon se desculpa por ter pintado o rosto de preto para imitar Chris Rock
Episódio foi ao ar no ano 2000, mas voltou a circular nas redes sociais recentemente
O apresentador e comediante Jimmy Fallon pediu desculpas nesta semana por sua interpretação do ator e também comediante Chris Rock durante um episódio do programa “Saturday Night Live”. Na ocasião, Fallon pintou o rosto de preto para se parecer com o colega, prática conhecida como “blackface”.
Ele se desculpou após o vídeo do episódio, exibido no ano 2000, e as críticas voltarem a circular nas redes sociais.
“Em 2000, durante o ‘SNL’, tomei a terrível decisão de fazer uma imitação de Chris Rock com ‘blackface’. Não há desculpa para isso. Sinto muito por tomar uma decisão indiscutivelmente ofensiva e agradeço a todos vocês por me responsabilizar”, escreveu o apresentador do “The Tonight Show” em sua conta no Twitter nessa terça-feira (26).
In 2000, while on SNL, I made a terrible decision to do an impersonation of Chris Rock while in blackface. There is no excuse for this.
I am very sorry for making this unquestionably offensive decision and thank all of you for holding me accountable.
— jimmy fallon (@jimmyfallon) May 26, 2020
Fallon fez parte do elenco do “Saturday Night Live” de 1998 a 2004, enquanto Chris Rock participou da atração de 1990 a 1993.
Na cena em questão, que não está disponível no site da emissora NBC ou do programa, Fallon aparece como Rock em um programa de entrevistas apresentado por Regis Philbin, interpretado ali por Darrell Hammond.
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O apresentador se une ao grupo de personalidade que se desculparam recentemente por episódios semelhantes ocorridos no passado, incluindo o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Por que fazer ‘blackface’ é ofensivo?
As representações negativas de pessoas que não são brancas datam de meados do século XIX. Atores brancos que participavam de espetáculos escureciam a pele com tinta para se imitar o estereótipo negro.
As apresentações tinham a intenção de divertir o público branco, mas eram prejudiciais e degradantes para os afro-americanos, pois reforçava a ideia de superioridade dos brancos.