Iphan reconhece Choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil
A definição aconteceu nesta quinta-feira (29) em reunião ordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade
Nesta quinta-feira (29), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) declarou o ritmo Choro como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Com o tempo, o gênero musical brasileiro, que teve início por volta de 1870 com o lançamento da canção “Flor Amorosa”, de Joaquim Callado, no Rio de Janeiro, se consagrou com outros nomes como Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha.
A definição aconteceu durante a 103º reunião ordinária do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural da entidade. Vale dizer que a aprovação foi por unanimidade entre os 22 conselheiros.
O pedido de reconhecimento foi apresentado pelo Clube do Choro de Brasília, pelo Instituto Casa do Choro do Rio de Janeiro, pelo Clube do Choro de Santos e por chorões e choronas do país.
O que muda após virar Patrimônio Cultural
De acordo com as informações publicadas pelo Governo Federal, o corpo técnico do Iphan e os detentores do bem cultural, juntos, irão desenvolver políticas públicas para a salvaguarda do Choro, com programas e cursos em escolas públicas, criação de editais para aquisição de instrumentos e promoção das rodas de choro em locais públicos que fortalecem o desenvolvimento de formas de transmissão.