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    Harvey Weinstein volta a ser julgado por acusações de estupro em Los Angeles

    Ex-produtor volta ao tribunal dois anos após sua condenação pelos mesmos crimes

    Da CNN

    Dois anos após sua condenação por acusações de estupro e agressão sexual, o ex-produtor de cinema Harvey Weinstein deve novamente ser julgado por acusações semelhantes em Los Angeles.

    Weinstein, de 70 anos, se declarou inocente, incluindo quatro acusações de estupro, quatro acusações de cópula oral forçada, penetração sexual à força e agressão sexual por restrição em incidentes que datam de 2004 a 2013.

    O ex-produtor já foi considerado culpado em Nova York por ato sexual criminoso em primeiro grau e estupro em terceiro grau e foi condenado a 23 anos de prisão.

    As acusações de Nova York foram baseadas no testemunho de Miriam Haley, que afirmou em testemunho que Weinstein fez sexo oral à força nela em 2006 em seu apartamento em Manhattan, e de Jessica Mann, que testemunhou que ele a estuprou em 2013 durante o que ela descreveu como um relacionamento abusivo.

    Ele não testemunhou em sua própria defesa, mas em sua sentença fez um discurso inesperado e desconexo que oscilou entre remorso, defesa de suas ações e confusão.

    “Eu não vou dizer que essas pessoas não são ótimas, eu tive momentos maravilhosos com essas pessoas, você sabe”, disse Weinstein sobre as mulheres que o acusaram de agressão. “É que estou totalmente confuso e acho que os homens estão confusos sobre todas essas questões”, continou o produtor em seu testemunho.

    Weinstein manteve sua declaração de inocência, e a mais alta corte de Nova York concordou em agosto em ouvir seu recurso no caso.

    O ex-produtor de cinema apareceu com a saúde frágil durante o julgamento e usava um andador quando chegava e saía do tribunal todos os dias. Ele usou uma cadeira de rodas para chegar à sentença em março de 2020, bem como em uma audiência em Los Angeles em julho de 2021. Seus advogados argumentaram que a longa sentença foi de fato uma sentença de prisão perpétua devido à sua saúde debilitada.

    Como fundador da Miramax Films, Weinstein foi um dos homens mais poderosos de Hollywood e ajudou a produzir filmes como “Pulp Fiction” e “Shakespeare Apaixonado”.

    Em 2017, reportagens investigativas do The New York Times e do The New Yorker revelaram a suposta história de abuso sexual, assédio e acordos secretos de Weinstein enquanto ele usava sua influência em Hollywood para tirar vantagem de mulheres jovens.

    As revelações levaram a uma onda de mulheres falando publicamente sobre a disseminação do abuso e assédio sexual no que ficou conhecido como movimento #MeToo.

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