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    “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, primeiro livro da série, comemora 25 anos

    A autora J.K. Rowling recebeu 2.500 libras pelo texto da editora britânica Bloomsbury Publishing; hoje, a coleção já vendeu mais de 500 milhões de cópias

    Cópia rara da primeira edição original de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" na casa de leilões Christie's, em Londres
    Cópia rara da primeira edição original de "Harry Potter e a Pedra Filosofal" na casa de leilões Christie's, em Londres 31/05/2022 REUTERS/Henry Nicholls

    Marie-Louise Gumuchianda Reuters

    Por Marie-Louise Gumuchian, da Reuters

    Quando o fundador da editora Bloomsbury Publishing, Nigel Newton, levou para casa um manuscrito de “Harry Potter e a Pedra Filosofal” de uma então desconhecida J.K. Rowling, sua filha Alice o descreveu como “possivelmente um dos melhores livros que uma criança de 8 ou 9 anos poderia ler”.

    Vinte e cinco anos depois, é um das obras mais vendidas de todos os tempos, depois de capturar os corações e a imaginação de crianças ao redor do mundo.

    “Eu dei para Alice, ela subir para ler. Nós tínhamos os capítulos até o Beco Diagonal nessa fase”, disse Newton.

    “Uma hora depois ela desceu as escadas dizendo: ‘Pai, este livro é melhor do que qualquer coisa que você já me mostrou’.”

    Domingo marca 25 anos desde que o primeiro livro de Rowling sobre o mundo mágico de bruxas e bruxos foi publicado.

    Rowling enfrentou rejeição até que a Bloomsbury assumiu seu trabalho com um adiantamento de 2.500 libras. Sua história se tornou um grande sucesso em todo o mundo, gerando toda uma série de livros e uma enorme franquia de filmes.

    “Sabíamos que venderia mais de 500 milhões de cópias até o verão de 2022? Não, mas sabíamos que era um ótimo texto”, afirmou Newton.

    “Foram as crianças e não seus pais que adotaram este livro. Foi um fenômeno.”

    Essas crianças faziam filas por horas em frente às livrarias aguardando as últimas partes das aventuras de Harry, que culminaram com “Harry Potter e as Relíquias da Morte”, de 2007.

    Para algumas, como Jacqueline Hulbert, agora com 23 anos, também as ajudou a gostar de ler.

    “Foi simplesmente fenomenal. Não era nada como o que eu tentei ler antes, porque a história era envolvente o suficiente para que eu quisesse continuar lendo”, contou Hulbert.