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    “Griselda”: o que é real e o que é ficção na minissérie da Netflix

    Lançada em 25 de janeiro, a produção é uma história baseada em fatos reais sobre a narcotraficante Griselda Blanco

    Griselda Blanco também dominou a cena de drogas nas décadas de 70 e 80 em Miami, nos Estados Unidos
    Griselda Blanco também dominou a cena de drogas nas décadas de 70 e 80 em Miami, nos Estados Unidos Netflix

    Nicoly Bastosda CNN

    São Paulo

    Lançada na Netflix em 25 de janeiro, a minissérie “Griselda” é uma história baseada em fatos reais sobre a narcotraficante Griselda Blanco. No entanto, como toda ficção, a obra possui fatos que não são totalmente condizentes com a vida real.

    É comum que a equipe de uma produção baseada em uma história verdadeira modifique, acrescente e omita fatos a fim de fazer o real virar uma trama coesa e envolvente. Isso também aconteceu em “Griselda”.

    Ao longo de seis episódios, a atriz Sofía Vergara, conhecida por seu papel de Gloria em Modern Family, dá vida à personagem que ficou conhecida como “Madrinha da cocaína” e que dominou a cena de drogas nas décadas de 70 e 80 em Miami, nos Estados Unidos.

    Nascida em 1943, Griselda é considerada a pioneira do narcotráfico, tendo feito sucesso e conquistado muito dinheiro nesse universo pelas décadas de 1970 e 1980. Estima-se que em determinado período do tráfico de drogas, tenha feito US$ 80 milhões por mês (aproximadamente R$400 milhões).

    A CNN te ajuda a entender o que é real e o que é ficção na nova minissérie da Netflix. Confira!

    A morte do primeiro marido

    Não foi à toa que Griselda recebeu o apelido de “viúva negra”. A minissérie da Netflix traz, logo em seu início, uma cena de Griselda sendo obrigada por Alberto Bravo, seu primeiro marido, a ter relação sexual com o irmão dele, a fim de pagar uma dívida. Por conta disso, a mulher o assassina.

    Na vida real, o que se sabe é que Griselda matou sim Alberto, mas porque suspeitava que ele estava roubando dinheiro dela.

    A morte do terceiro marido

    Terceiro marido de Griselda / Divulgação/ Netflix

    Já a morte de Darío, seu terceiro e último marido, parece ter sido retratada de forma fidedigna à vida real. Em um momento de briga, o homem levou o filho dos dois, Michael Corleone, para a Colômbia. Griselda também o assassinou por entender que o marido queria afastá-la do próprio filho.

    A melhor amiga de Griselda

    Karol G interpreta Carla na minissérie “Griselda” / Divulgação/ Netflix

    Uma das personagens mais notáveis ​​da série é Carla, uma profissional do sexo e amiga íntima de Griselda que se torna cúmplice de seu esquema de tráfico.

    No entanto, a personagem interpretada pela cantora e compositora colombiana Karol G, não existiu na vida real. O que se pode dizer é que Carla pode representar várias outras mulheres que supostamente ajudaram Griselda a contrabandear drogas.

    A policial essencial pra o fim do império de Griselda

    June, de “Griselda” existiu de verdade / Divulgação/ Netflix

    Na série, June Hawkins, interpretada por Juliana Aidén Martinez, é a policial de Miami que contribuiu para o desmantelamento das operações de Griselda. Assim como Blanco, Hawkins é descrita como sendo consistentemente subestimada. Seus instintos são desconsiderados e seus relatórios passam despercebidos.

    A morte de Griselda

    Griselda encomendava assassinato e grande parte deles era cometido através de motoqueiros contratados. Sua morte foi retratada de forma fiel na série, ao passo que a narcotraficante foi morta a tiros por um motoqueiro quando saia de um açougue. Nunca se soube o motivo exato que tinha quem assassinou Griselda.