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    Filme com Emma Stone e Mark Ruffalo ganha Leão de Ouro em Festival de Veneza

    Filme britânico impressionou os participantes do festival com sua história maluca

    Mark Ruffalo em "Pobres Criaturas"
    Mark Ruffalo em "Pobres Criaturas" IMBD

    Crispian Balmerda Reuters

    Veneza

    “Pobres Criaturas”, uma comédia gótica e cheia de sexo dirigida por Yorgos Lanthimos e estrelada por Emma Stone, ganhou o prestigioso prêmio Leão de Ouro no Festival de Cinema de Veneza no sábado (9).

    Estrelado por Emma Stone, Willem Dafoe e Mark Ruffalo, o filme britânico impressionou os participantes do festival com sua história maluca de uma mulher reanimada após suicídio por um médico louco que substitui seu cérebro pelo de seu bebê ainda não nascido.

    Infantil, mas com corpo de adulto, a personagem de Stone, Bella Baxter, torna-se cada vez mais independente e entusiasmada com suas experiências sexuais enquanto empreende uma viagem de autodescoberta através de uma versão surreal da Europa do século 19.

    “A personagem central é Bella Baxter, uma criatura incrível, e ela não existiria sem Emma Stone, outra criatura incrível”, disse Lanthimos, cujos filmes anteriores incluem “A Favorita” e “O Lagosta”.

    Veneza marca o início da temporada de premiações e apresenta regularmente grandes favoritos ao Oscar, com oito dos últimos 11 prêmios de melhor diretor indo para filmes que estrearam no festival.

    Os principais prêmios de atuação foram para duas estrelas norte-americanas — Cailee Spaeny, que interpretou a ex-mulher de Elvis Presley na cinebiografia “Priscilla”, e Peter Sarsgaard, que apareceu no drama familiar “Memory”.

    O segundo colocado, o Leão de Prata, foi para “Evil Does Not Exist”, um enigmático drama rural dirigido pelo japonês Ryusuke Hamaguchi — o único filme asiático entre os 23 que concorrem ao prêmio principal.

    Greve

    A cerimônia de sábado encerrou a maratona de filmes de 11 dias, que atraiu uma série de obras importantes a Veneza, mas muito menos estrelas do que o normal, já que uma longa greve dos atores de Hollywood impediu que muitas celebridades viessem promover seu trabalho.

    Atores e escritores exigem que sites de streaming e estúdios de cinema melhorem seus contratos e imponham restrições ao uso de inteligência artificial.

    Ao receber o prêmio, Sarsgaard disse que a IA precisava ser controlada, alertando que a questão tinha implicações que iam muito além de Hollywood.

    “Esta experiência sagrada de ser humano será entregue às máquinas e aos oito bilionários que as possuem. Portanto, se perdermos essa batalha na greve, a nossa indústria será a primeira de muitas a cair”, disse ele.

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