Filha diz que foi “doloroso” ouvir gravações de Lisa Presley para terminar livro
"From Here To The Great Unkown", autobiografia póstuma de Lisa Marie Presley, será lançada no dia 8 de outubro nos EUA
A atriz Riley Keough, 35, neta de Elvis Presley, disse que foi “incrivelmente doloroso” ouvir as gravações de sua mãe, Lisa Marie Presley, que morreu em janeiro de 2023, para terminar sua autobiografia póstuma.
Lisa Marie estava trabalhando em “From Here To The Great Unknown” quando morreu. Riley quis concluir o livro, mas tinha “medo” de ouvir as gravações que a cantora havia feito de suas memórias ao longo dos anos.
Em um trecho da introdução da obra, publicado pela revista People, Riley escreveu: “Dias, semanas e meses de luto se passaram. Então, recebi as fitas das entrevistas que [minha mãe] fez para o livro. Eu estava em casa, sentada no sofá. Minha filha estava dormindo.”
“Estava com muito medo de ouvir a voz dela, a conexão física que temos com as vozes de nossos entes queridos é profunda. Decidi me deitar na cama porque sei o quanto o luto pesa no meu corpo. Comecei a ouvir ela falar. Foi incrivelmente doloroso, mas eu não conseguia parar. Era como se ela estivesse na sala, conversando comigo. Instantaneamente, me senti como uma criança de novo e comecei a chorar”, concluiu.
Embora Lisa Marie tenha abordado sua infância com os pais, o falecido Elvis Presley e sua ex-esposa Priscilla, e seus casamentos com o pai de Riley, Danny Keough, e com Michael Jackson, a atriz precisou escrever algumas partes do livro por conta própria.
Ela explicou: “As primeiras partes do livro são principalmente a voz dela. Nas fitas, ela fala longamente sobre sua infância em Graceland, a morte de seu pai, as terríveis consequências, sua relação com minha avó, seus anos difíceis na adolescência. Ela é sincera e engraçada sobre meu pai, Danny Keough. Ela fala abertamente sobre seu relacionamento com Michael Jackson. É honesta sobre seu vício em drogas e sobre os perigos da fama.”
“Há momentos em que parece que ela quer destruir o mundo; em outros, ela demonstra compaixão e empatia — todos os lados da mulher que foi minha mãe, cada um desses aspectos, belo e despedaçado, forjado em traumas precoces, se chocando no final de sua vida”, revela.
Segundo Riley, sua mãe não teve tempo de abordar todos os momentos de sua vida, especialmente o fim. “Nós nos víamos cinco vezes por semana durante toda a minha vida, e moramos juntas em tempo integral até eu completar 25 anos. Onde há lacunas em sua história, eu as preencho.”
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