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    Feminicídio é assunto contemporâneo, diz diretor de filme sobre assassinato de Ângela Diniz

    À CNN Rádio, Hugo Prata contou que o longa tem reverberado positivamente entre as mulheres

    Amanda Garciada CNN

    Está em cartaz o filme “Angela”, que conta a história da socialite mineira Ângela Diniz, que foi morta pelo então namorado Raul “Doca” Street em 1976, após um relacionamento de 4 meses.

    Na ocasião, o crime causou comoção nos movimentos contra a violência doméstica.

    À CNN Rádio, no CNN Plural, Hugo Prata, que é o diretor do filme, disse que “infelizmente, o assunto ainda é contemporâneo.”

    Ele lembra que a defesa de Doca Street se utilizou do argumento de legítima defesa da honra: “Tentaram desqualificar a vítima, passaram a atacar e vasculhar a vida dela atrás de escândalos que sugerissem que ela o levou à loucura, um absurdo.”

    Ângela foi tratada na época como “sedutora” e “impossível.”

    O argumento de legítima defesa da honra só foi considerado inconstitucional em agosto deste ano pelo Supremo Tribunal Federal.

    “O filme reverberou fortemente com as mulheres, recebo diariamente mensagens de pessoas que assistiram”, contou o diretor.

    Veja mais: Confira o trailer do filme “Angela”

    Para ele, o longa “estimula as mulheres a entenderem que a violência muitas vezes não é um espancamento, mas ela também pode ser psicológica.”

    “Vejo mulheres se encorajando e entendemos que é isso que vai mudar a história, ter voz, toda vez que aparece uma mulher, aparece outro caso, isso é positivo de ver”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos

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