Diretora de “Volta, Priscila” quer “desmentir fatos equivocados” com série
Documentário conta a história de Priscila Belfort, que desapareceu em 2004 no Rio de Janeiro
A série documental “Volta, Priscila” conta a história do desaparecimento de Priscila, irmã do lutador de UFC Vitor Belfort. Em entrevista à CNN, a diretora de conteúdo e pesquisa do projeto, Bruna Rodrigues, afirmou que a produção buscar desmentir fatos equivocados sobre o caso.
A produção examina em detalhes a investigação e as reviravoltas que envolveram o desaparecimento da jovem carioca. Além disso, conta com entrevistas de Vitor e Jovita Belfort, Joana Prado e outros membros da família Belfort, amigos de Priscila, além de jornalistas como Sonia Abrão e Gilberto Barros, que fizeram ampla cobertura do caso na época.
“O intuito da série é desmentir fatos equivocados que circularam na grande mídia sobre a Priscila desde o seu desaparecimento. Recuperar a reputação de uma mulher doce e afetuosa como a Priscila foi o que motivou a criação desta obra audiovisual”, declarou.
“A série também questiona contradições e lacunas da investigação, afinal de contas, até hoje, a família Belfort busca uma resposta sobre o que, de fato, aconteceu com a Priscila”, acrescentou.
O diretor Eduardo Rajabally, responsável pela construção da narrativa, elencou à CNN os principais desafios em retratar uma história real em uma série. Veja abaixo.
- Entender como retratar visual e dramaturgicamente os momentos cruciais da vida de Priscila, trazendo intensidade/ação e, ao mesmo tempo, leveza e poesia;
- Como filmar um ‘true crime’ em que não existe cena do crime, suspeito, corpo, julgamento e veredito;
- e sendo uma história conhecida e que ainda não possui um desfecho apropriado, como construir essa narrativa de maneira que o público mergulhe nos acontecimentos e se evolva durante os episódios, mesmo sabendo que Priscila ainda não foi encontrada.
“Volta, Priscila” tem quatro episódios e foi lançada no dia 25 de setembro. Ela está disponível no serviço de streaming da Disney, o Disney+, e começa a ser exibida na Band nesta quinta-feira (10), às 22h45.
O desaparecimento de Priscila Belford
Priscila Belfort tinha 29 anos e trabalhava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, localizada na Avenida Presidente Vargas, região central da cidade, quando saiu para almoçar durante o expediente do dia 9 de janeiro de 2004. Desde então, ela nunca mais foi vista.