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    Diretora de “A Primeira Profecia”: “Era importante não fugir do corpo feminino”

    Filme com Sônia Braga no elenco chegou aos cinemas nesta quinta-feira (04)

    Premiere do filme "A Primeira Profecia", em Los Angeles, EUA
    Premiere do filme "A Primeira Profecia", em Los Angeles, EUA 26/03/2024REUTERS/Mario Anzuoni

    Danielle BroadwayRollo Rossda Reuters

    em Los Angeles

    Para a diretora de “A Primeira Profecia“, Arkasha Stevenson, era imperativo criar um filme de terror focado no corpo feminino, incluindo cenas de parto. O filme chegou aos cinemas nesta quinta-feira (04).

    “Era muito importante para nós não fugir das imagens do corpo feminino”, disse Stevenson à Reuters, antes da estreia do longa-metragem nos cinemas. O filme ainda conta com a atriz brasileira Sônia Braga no elenco.

    A visão da diretora quase não se concretizou, no entanto, quando uma cena de parto que mostrava a vagina de uma mulher quase foi retirada da versão final do filme. A cena explícita foi o que transformou a classificação indicativa do filme para 18 anos devido às imagens corporais.

    Para Stevenson, era fundamental manter a cena e a classificação indicativa para ter a chance de retratar com ousadia o corpo de uma mulher. “A cena realmente encapsulou os temas do filme para nós e sentimos que, sem essa imagem, o filme seria uma versão menor de si mesmo”, acrescentou.

    A diretora acredita que o horror corporal a ajuda a se reconectar com seu corpo e serve como um lembrete de que o corpo de cada pessoa é seu, especialmente para as mulheres que geralmente são ensinadas a se desassociar de suas próprias formas físicas.

    “A Primeira Profecia” acompanha Margaret, uma norte-americana que está treinando para se tornar freira em uma igreja em Roma e descobre um segredo obscuro que catalisa o nascimento do anticristo. O filme atua como um prequel do clássico cult de terror “A Profecia”, de 1976, e é o sexto filme da franquia. A saga tem três sequências que exploram a diabólica criança chamada Damien.

    Explorar a feminilidade e as imagens grotescas também foi algo que Nell Tiger Free, que interpreta Margaret, abraçou. “Ter um terror liderado por mulheres é algo maravilhoso de se ver e estamos vendo mais disso agora, o que é ótimo”, disse ela à Reuters.

    Free sentiu que ela e Stevenson, que cresceram assistindo aos filmes da franquia, estavam em sincronia desde o início quando começaram a trabalhar no filme. “Confiei nela imediatamente”, disse a atriz que ficou conhecida por seu papel como Myrcella Baratheon em “Game of Thrones”.

    Participar da franquia que ela e Stevenson admiram ajudou Free a mergulhar não apenas no papel de Margaret, mas também no enredo de “A Profecia”. “Foi uma grande honra fazer parte da tradição agora, parte da lenda”, afirmou.