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    BTS pode adiar o serviço militar após Coreia do Sul aprovar nova lei

    Homens saudáveis do país devem cumprir 18 meses de serviço militar até completarem 28 anos

    Rhea Mogul, da CNN

    Os fãs de k-pop podem respirar aliviados: o BTS vai continuar em plena atividade – por mais alguns anos, pelo menos.

    Os fãs há muito se preocupam que a boy band, indiscutivelmente a mais popular no mundo hoje, possa ver seu sucesso prejudicado pelo serviço militar obrigatório da Coreia do Sul. Quase todos os homens saudáveis do país são obrigados a servir no exército por 18 meses até completarem 28 anos.

    No entanto, na terça-feira (2), o parlamento aprovou um projeto de lei permitindo que estrelas pop, como o BTS, adiem a obrigatoriedade.

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    Antes, a lei permitia isenções especiais para os principais artistas, atletas e músicos (como por exemplo aqueles que ganharam competições de música clássica), mas não para as grandes estrelas do k-pop. A lei revisada agora permite isenções para aqueles que “se destacam na cultura e na arte popular”, segundo um comunicado da Assembleia Nacional.

    A lei revisada acrescentou que os critérios específicos para a isenção seriam decididos por meio de um decreto presidencial.

    O membro mais velho do BTS, Jin, faz 28 anos na sexta-feira (4). Se o projeto não tivesse sido aprovado, ele teria que se alistar até o final do ano. Agora, a lei vai lhe dar mais dois anos.

    A revisão vem logo após o single “Dynamite” do BTS, lançado em agosto, chegar ao topo da Billboard Hot 100 dos EUA, tornando-os a primeira banda pop sul-coreana a estrear em primeiro lugar. No mês passado, a banda foi indicada para um prêmio Grammy.

    A gravadora do BTS, Big Hit Entertainment, havia dito anteriormente em declarações que o serviço militar era um “dever” que a banda cumpriria. Uma das maiores estrelas do k-pop do país, G-Dragon, completou 20 meses de serviço no ano passado, deixando o quartel-general do exército sob grande algazarra.

    (Texto traduzido, leia o original em inglês)

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