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    Bienal do Livro de SP recebeu 660 mil pessoas em retorno após pandemia

    Organizadores comemoraram números da primeira edição presencial desde 2018; gasto médio dos visitantes cresceu 40% em relação a última edição

    Léo Lopesda CNN

    em São Paulo

    O retorno da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, após o cancelamento da edição de 2020 por causa da pandemia, foi considerado um sucesso pelos organizadores.

    Entre os dias 2 e 10 de julho, 660 mil pessoas visitaram os 65 mil m² de feira no Expo Center Norte, na zona norte da capital paulista. Isso representa um número 10% maior do que a quantidade de visitantes na última edição presencial, em 2018.

    Somente de alunos, em visitações escolares, foram 60 mil visitantes.

    Além disso, os fãs da festa literária estavam mais dispostos a gastar. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo da SPTuris, o gasto médio de cada visitante foi de R$ 226,94 – 40% a mais do que o ticket-médio da edição de 2018.

    A estimativa levantada pela Bienal é de que cada visitante comprou 7 livros.

    No total, o evento reuniu 182 expositores, que disponibilizaram cerca de 500 selos editoriais dos mais diversos gêneros literários. Essa variedade resultou em cerca de 3 milhões de livros disponibilizados, de 300 autores nacionais e 30 internacionais.

    “Nessa edição da Bienal pudemos observar um enorme fluxo de jovens procurando por livros, dos mais diferentes autores e vozes, o que passa um cenário de muito otimismo quanto ao mercado literário na retomada das feiras”, disse a diretora executiva da editora HarperCollins no Brasil.

    A HarperCollins Brasil, por exemplo, superou sua meta para o evento em 253%. Entre os destaques, estiveram o livro “O dia que a árvore do meu quintal falou comigo”, de Paulo Vieira, além de obras do criador de O Senhor dos Anéis, J. R. R. Tolkien, e da romancista de maior sucesso da história, Agatha Christie.

    Bienal do Livro de São Paulo acontece após três anos de hiato / Estúdio WTF

    “Essa foi uma Bienal para entrar na história. Tivemos o melhor faturamento desde quando começamos a participar da Bienal do Livro”, acrescentou Heloíza Daou, diretora de Marketing da Editora Intrínseca.

    A editora registrou uma média de 9 livros vendidos por minuto, que totalizou 58 mil obras vendidas no evento.

    Daou destacou o papel do TikTok no impulsionamento das vendas de algumas obras da editora, como o best seller Amor & Gelato, por exemplo.

    Finais de semana são os dias nos quais há mais visitantes na Bienal do Livro de São Paulo / Estúdio WTF