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    Ativistas se fazem de mortos em frente à obra Picasso em protesto contra cúpula da Otan

    Manifestantes deitaram diante de "Guernica", de Pablo Picasso, no Museu Reina Sofia, em Madri

    Christina ThykjaerEmma PinedoInti Landauroda Reuters , da Reuters

    Cerca de 30 ativistas antiguerra protestaram nesta segunda-feira (27) diante da histórica pintura “Guernica”, de Pablo Picasso, no Museu Reina Sofia, em Madri, horas antes do início de uma cúpula da Otan na capital espanhola.

    Os manifestantes culpam a aliança militar por fomentar a guerra na Ucrânia e argumentam que “a segurança não é alcançada com mais armas”, afirmaram os organizadores do protesto, “Extinction Rebellion” e “Fridays For Future”, em uma declaração conjunta.

    Em fotos e um vídeo publicado nas mídias sociais, uma dúzia de ativistas puderam ser vistos deitados no chão, como cadáveres, em frente à obra-prima de Picasso sobre os horrores da guerra, inspirada pelo sangrento ataque aéreo à cidade de Guernica durante a Guerra Civil Espanhola.

    Alguns carregavam cartazes com as palavras: “A guerra é a morte das pessoas. A guerra é a morte da arte”.

    O protesto em um dos museus mais famosos da Europa durou cerca de 10 minutos antes de funcionários do museu retirarem os manifestantes, disseram os organizadores. O museu recusou-se a comentar.

    Os líderes dos países-membros da Otan devem visitar o museu e ver o quadro durante a cúpula de terça a quinta-feira, quando a organização discutirá o desafio da invasão russa da Ucrânia.

    No domingo, milhares de pessoas protestaram nas ruas de Madri contra a cúpula.

    Picasso pintou a famosa obra de arte depois que a Alemanha nazista enviou aviões à Espanha em apoio ao então ditador Francisco Franco para atacar a cidade basca em 26 de abril de 1937. O ataque matou cerca de 1.600 pessoas e feriu milhares.

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